Viúva do “Cremosinho” afirma que ele não tinha inimigos e que só queria reivindicar direitos

Publicado em 04/06/2024, às 07h30
Quatro suspeitos de serem os autores materiais e o suposto mandante do assassinato ainda não foram presos. | Arquivo pessoal -

João Arthur Sampaio com TV Pajuçara

“Era [uma pessoa] tranquila, em casa, com a família também. Não tinha inimigos. Era uma boa pessoa”. Essas foram as palavras da viúva do pedreiro Luciano Araújo da Silva, de 22 anos, mais conhecido como "Cremosinho", usadas para descrever a vítima, que morreu na manhã do último domingo (02), no bairro do Benedito Bentes, parte alta de Maceió.

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Em entrevista à TV Pajuçara/Record, a mulher, que não quis se identificar, afirmou que ele apenas queria reivindicar os direitos trabalhistas, que, após o serviço, não teria recebido de maneira completa. “Aí ele foi para duas audiências e depois aconteceu isso ontem [domingo]”. 

À reportagem, ela disse que “Cremosinho” não teria recebido ameaças por redes sociais, no entanto, em depoimento à polícia, a viúva confirmou que a vítima, de fato, teria sido ameaçada. A Polícia Civil de Alagoas já tem a principal linha de investigação para o homicídio. Luciano deixou a esposa, uma filha de dois anos e um filho de sete meses.

A mulher ainda disse que não contou à filha mais velha sobre a morte do pai. “Ela já perguntou por ele. Disse que o papai foi fazer uma viagem. Eu fiquei com tanta pena da minha filha, não sei o que vai ser dela sem pai. Ela sente muita falta”, lamentou.

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