Revista Monet
A empresária Christine Dawood ainda vive as consequências da trágica expedição ao Titanic que terminou com a morte dos passageiros do submergível Titan, que implodiu no fundo do mar, matando seus cinco passageiros. Duas delas eram familiares da britânica: o marido Shahzada e o filho Suleman, que foi em seu lugar na viagem.
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Além do luto, a viúva não consegue acessar a fortuna bilionária da família, já que o marido não deixou um testamento válido no Reino Unido. De acordo com o Daily Mail, apesar de ter uma fotuna estimada em mais de R$ 2 bilhões, as empresas do império da família movimentam cerca de R$ 9,6 bilhões por ano.
O clã Dawood está entre os mais ricos do Paquistão, mas tem fortes laços com o Reino Unido. Shahzada morava em uma mansão em Surrey com sua esposa e seus dois filhos. Ele era vice-presidente da Engro Corporation, que fabrica fertilizantes, alimentos e energia, assim como da Dawood Hercules Corporation, que fabrica produtos químicos.
Contudo, apesar da fortuna, Shahzada morreu sem um testamento válido. De acordo com o Daily Mail, uma Concessão de Cartas de Administração foi emitida para o administrador do espólio, geralmente o cônjuge legítimo ou parente de sangue mais próximo, mas, com isso, a viúva recebeu apenas uma pequena fração da fortuna a que tem direito, uma soma que gira em torno de R$ 570 mil.
Além do pai e do filho, outros três morreram a bordo do Titan: o CEO da OceanGate, Stockton Rush, o empresário britânico Hamish Harding e Paul-Henry Nargeolet, um ex-mergulhador da marinha francesa e experiente explorador dos destroços da lendária embarcação, imortalizada no filme de James Cameron estrelado por Leonardo Di Caprio e Kate Winslet.
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