Violentômetro alerta sociedade sobre níveis de agressões contra mulheres

Publicado em 19/02/2021, às 20h03
reprodução TJ -

Ascom TJ

De piadas ofensivas a ataques físicos, a violência contra a mulher pode acontecer das mais diversas formas. Muitas não sabem que determinadas ações cometidas pelos homens, muitas vezes normalizadas pela sociedade, também constituem meios de agressão que podem piorar com o passar do tempo. 

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O Violentômetro, ilustrado pela Diretoria de Comunicação (Dicom) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e utilizado pela Coordenadoria Estadual da Mulher, ajuda vítimas a reconhecerem os sinais de violência doméstica que estão sofrendo e as encoraja a adotar medidas para evitar a continuação ou evolução das agressões.  

Confira o Violentômetro e conheça os diferentes tipos de violência contra a mulher, conforme apresenta a cartilha #NãoSeCale. O material contém instruções sobre o que fazer após a denúncia e traz os contatos dos órgãos da rede de apoio à mulher. 

Níveis de violência

* Tome cuidado – a violência tende a aumentar: piadas ofensivas, chantagear, mentir / enganar, ignorar / dar um gelo, ciumar, culpar, desqualificar, ridicularizar / ofender, e humilhar em público.

* Reaja! - Não se destrua: intimidar / ameaçar, controlar / proibir, xingar, destruir bens pessoais, machucar, “tapinhas” / “pancadinhas”, brincar de bater, beliscar / arranhar, e empurrar.

* Peça ajuda a um profissional: dar tapas, chutar, confinar / prender, ameaçar com objetos ou armas, forçar relação sexual, abuso sexual, causar lesão corporal grave, mutilar, ameaçar de morte, e matar. 

Locais de apoio

Em situações de emergência, é necessário ligar para o 190. Também é possível pedir orientação através do 180. Em Maceió, a vítima pode procurar ajuda na Delegacia da Mulher, na Central de Flagrantes, no Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher, na Secretaria Estadual da Mulher e dos Direitos Humanos, na Coordenadoria da Mulher do TJAL e em outros órgãos da rede de apoio.  

Para facilitar ampliar o atendimento às vítimas, foi inaugurada no mês de janeiro a Casa da Mulher Alagoana, que reúne vários órgãos em um só local. Funcionando na Praça Sinimbu, no Centro, o prédio conta ainda com alojamento temporário, salas de atendimento psicossocial, brinquedoteca e centro de mediação e conciliação. Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados (OAB/AL) também atuam no local. 





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