Folhapress
Vinte passageiros do voo da Singapore Airlines que fez um pouso de emergência em Bangkok na terça-feira (21) seguiam internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) na capital da Tailândia nesta quarta (22).
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A informação é dos hospitais a que eles foram encaminhados, Samitivej Srinakarin e Samitivej Sukhumvit. Segundo eles, os pacientes são cidadãos da Austrália, Reino Unido, Hong Kong, Malásia, Nova Zelândia, Singapura e Filipinas. Além dos que estão nas UTIs, 9 foram submetidos a cirurgias e outros 5 aguardavam para ser operados.
Os passageiros se feriram quando uma forte turbulência atingiu a aeronave no momento em que ela sobrevoava Mianmar -ela tinha saído de Londres na segunda-feira (20) e ia em direção a Singapura.
O episódio terminou com a morte do britânico aposentado Geoffrey Kitchen, 73, provavelmente devido a um ataque cardíaco segundo uma autoridade do aeroporto em Bancoc.
O também britânico Josh Silverstone, 24, de Londres, contou à agência de notícias Reuters que acordou no chão do avião ao ser liberado do hospital nesta quarta.
"Não estava entendendo o que tinha acontecido. Todo mundo estava sangrando", disse. Fotografias da aeronave após a turbulência mostram comida, garrafas e bagagens espalhadas pelo chão, além de máscaras de oxigênio caindo do teto.
Silverstone estava de férias, e pretendia passar alguns dias em Singapura antes de se reunir com um grupo de amigos em Bali. Ele ainda tem esperanças de viajar para a ilha. "Minha sorte é que estou andando", afirmou. Muitos passageiros hospitalizados sofreram lesões na coluna vertebral.
Havia um total de 211 passageiros e 18 tripulantes no voo que sofreu a turbulência e fez um pouso forçado. Destes, 131 passageiros e 12 tripulantes chegaram a Singapura às 5h desta quarta no horário local (18h de terça em Brasília). Já os feridos e seus familiares continuaram em Bancoc.
Mortes decorrentes de acidentes aéreos causados por turbulência em voos comerciais são extremamente raras. De 1980 para cá, apenas três tinham sido registradas, a última delas em 2009.
Aviões são desenhados para enfrentar esse tipo de fenômeno que, por ocorrer em altas altitudes, não implica risco de colisão.
O único perigo é que os passageiros ou membros da tripulação se machuquem com o chacoalhar da aeronave. Por isso, especialistas afirmam que é fundamental que eles usem o cinto de segurança sempre que estiverem em seus assentos.
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