Redação TNH1
Ônibus e micro-ônibus utilizados no transporte complementar de passageiros de Alagoas ficaram estacionados nas proximidades do Lago da Perucaba, em Arapiraca, em ato de protesto na manhã desta terça-feira, 12. Profissionais do setor querem apoio financeiro do Estado após a paralisação das atividades por causa da pandemia do novo coronavírus.
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A organização do movimento estipulou que cerca de 300 veículos participam da manifestação, com motoristas seguindo as recomendações do novo decreto, como o uso de máscara e distanciamento. A ideia deles é sair em carreata pela cidade e encerrar o protesto no ponto de vans.
Veja as imagens registradas pela equipe da Pajuçara FM Arapiraca:
Maercio Ferreira, presidente do Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas (Sintrancomp-AL), contou ao TNH1 que o objetivo é chamar a atenção do Governo para a situação financeira dos trabalhadores, que foram afetados com o decreto.
"São 51 dias parados, colaborando com o decreto, mas estamos passando por necessidades, o governo precisa disponibilizar uma linha de crédito para a gente, para que consigamos manter nossas famílias. São 1.300 permissionários, 3 mil colaboradores no Estado", destacou Maercio.
O presidente do Sintrancomp-AL também afirmou que a categoria já foi contemplada com cestas básicas no mês passado, porém os produtos já acabaram e as famílias necessitam de alimentos.
"Nós entendemos o isolamento, concordamos com ele, só assim será possível combater o vírus, mas queremos condições para nos manter, manter nossas famílias. O Governo junto com a Arsal disponibilizou cestas básicas e já foram distribuídas entre nós, mas já acabaram. A família tem fome", explicou.
Ainda de acordo com ele, o Governo já teria acenado com a proposta de linha de crédito, porém houve o pedido de ampliação feito pelo sindicato por entender que o planejamento não atende às expectativas da categoria. "Enviamos ofício com pauta de reivindicação, queremos oferecer ajuda aos cobradores, motoristas, a todos que fazem o transporte", finalizou.
O TNH1 procurou o Governo do Estado, mas ainda não houve pronunciamento sobre a manifestação dos permissionários do transporte complementar.
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