VÍDEO: Mães são presas após saírem para beber e deixarem 7 crianças trancadas em apartamento

Publicado em 29/02/2024, às 12h43
Cortesia ao TNH1 -

João Arthur Sampaio

Sete crianças foram encontradas em situação de abandono de incapaz no Conjunto Maceió I, no bairro Cidade Universitária, na parte alta da capital, na manhã dessa quarta-feira, 28. Cinco são filhas de uma mulher e duas de outra. Elas não possuem parentesco, são amigas que moram juntas. À Polícia Militar (PM), as mulheres falaram que saíram para beber e deixaram os filhos sozinhos.

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De acordo com informações do Conselho Tutelar da VIII Região, a PM recebeu a denúncia e acionou o conselho para a ocorrência. As vítimas têm entre 6 e 10 anos e estavam em uma residência em condições insalubres, com comida espalhada pelo chão, muita sujeira, geladeira amarrada com uma corda, para não cair, etc. 

Quando foram encontradas, as crianças apresentavam sinais de sarna espalhados pela pele. A polícia precisou arrombar a porta para entrar na casa. A avó de cinco crianças mora no mesmo conjunto e deu autorização para a entrada dos militares. Ela ficou responsável pelo cuidado dos netos. As outras duas foram para a casa de uma tia-avó. Veja o vídeo:

Vejas as condições em que a casa foi encontrada:

As mulheres relataram à PM que saíram para beber, voltaram por volta das 4h e saíram novamente, com o mesmo pretexto. Elas encontraram os agentes de segurança quando retornaram pela segunda vez, por volta das 13h30. Uma delas, a mãe de cinco, tem passagem por tráfico de drogas, e a outra por agressão. Ambas foram presas em flagrante por abandono de incapaz.

Segundo a conselheira tutelar, a mãe de cinco tem ainda uma outra filha, de 4 anos, que faz parte de trigêmeos. Mas esta estava com o pai, que mora no Benedito Bentes, no momento da ação policial. Ela não soube informar com precisão se as que estavam em situação de abandono estavam devidamente matriculadas na escola. Também não foi possível contatar os respectivos pais.

Agora, o Conselho Tutelar vai encaminhar a notícia de fato ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) e ao Juizado de Menores para que toda rede dê suporte às crianças.

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