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Imagens aéreas gravadas pelo prefeito de Maceió, JHC, no início da tarde desta sexta-feira, 1º, mostraram as rachaduras visíveis na superfície de onde está localizada a mina 18, da Braskem, no Mutange. Veja abaixo:
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"Onde há o risco de colapso é justamente nessa região aqui do lado esquerdo e do lado direito. Ali, você começa a ver algumas fissuras, aqui na parte central e um pouco ao lado direito. Isso é importante para que, quando você olha outras regiões, não existem essas fissuras. Isso significa dizer pelos estudos e pela literatura que muito provavelmente a área atingida é essa circunferência. Claro que em caso de colapso, a tendência é aumentar, mas já dá para se ter uma previsão de onde mais ou menos seria o raio do colapso e onde a mina iria eclodir", detalhou o prefeito.
Durante o sobrevoo, JHC esteve acompanhado pelo secretário nacional da Defesa Civil, Walder Ribeiro, e Abelardo Nobre, coordenador da Defesa Civil de Maceió.
O risco de afundamento da mina nº 18 colocou a cidade em estado de emergência pelos próximos 180 dias.
Em nota encaminhada à imprensa nesta sexta-feira, 1º de dezembro, a mineradora Braskem atualizou a situação e informou que há dois cenários para a "acomodação de solo" na mina 18, causada pela extração de sal-gema. Conforme a empresa, o afundamento pode se desenvolver de duas maneiras: um cenário é o de acomodação gradual até a estabilização; o segundo é o de uma possível acomodação abrupta, isto é, um colapso.
A empresa também afirmou que a extração de sal-gema foi encerrada em 2019 e que o trabalho de preenchimento das cavernas segue o prazo pactuado com as instituições de fiscalização.
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