Redação
Em um relato chocante, a mulher que presenciou o assassinato da mãe, cometido pelo pai, durante o feriado de 7 de setembro, em Palmeira dos Índios, no Agreste alagoano, conta que durante as ameaças sofridas pelas duas, o homem, Álvaro Alves da Costa, 80 anos, sempre dizia que ele, a mulher e a filha sairiam de casa juntos, “no caixão”.
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“Ele já tinha tentado matar a gente por duas vezes, mas depois chorava e pedia perdão”, contou a jovem, que gravou um vídeo para a PM, após a morte da mãe, onde fala sobre a situação que enfrentava dentro de casa. “Quando surtava, ele dizia que só sairíamos do lado dele mortas, os três, no caixão”, falou a filha, ainda transtornada.
Veja o vídeo:
Ela ainda comentou sobre o momento em que o pai dá o primeiro tiro em sua mãe, Maria Edineuza Duarte da Costa, 62 anos, que levou à morte da mulher. “Ouvi o disparo e corri para o quarto. Me tranquei no banheiro e pedi ajuda por telefone”, contou. “Ele ficou me chamando para tomar a bênção, mas quando vi minha mãe caída no chão cercada de sangue, percebi que ele queria mesmo era me matar”, contou.
Maria Edineuza teria sido morta por Álvaro Alves durante uma crise de ciúmes do acusado. Ele rejeitou negociar com os policiais e ainda estava com a arma apontada para a mulher quando foi atingido por tiros disparados pela PM, durante uma negociação de rendição.
Os disparos atingiram o tórax do idoso, que caiu no chão. Os policiais avançaram e tomaram a arma, para em seguida fazer o socorro às duas vítimas. A mulher morreu na Unidade de Pronto Atendimento de Palmeira dos Índios e o homem está na UTI da Unidade de Emergência do Agreste de Arapiraca, em estado grave.
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