Vídeo: criminoso morto em operação teve participação na morte de policial federal em Alagoas

Publicado em 26/10/2021, às 10h14
Equipes das Polícias Civil e Militar de Alagoas foram | Divulgação / SSP-AL -

Redação TNH1

José Stélio Marques de Souza Nizzo, integrante de uma facção criminosa, morto ao reagir durante a Operação Sufoco na manhã desta terça-feira, 26, em Garanhuns, no interior de Pernambuco, tinha participação em diversos crimes, entre eles, a morte de um policial federal, conforme informou o delegado Gustavo Xavier, diretor da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), da Polícia Civil.

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O policial federal Eduardo Batista Junior tinha 52 anos e foi baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto na Avenida Júlio Marques Luz (Antiga Avenida Jatiúca), no dia 21 de julho de 2011. Informações da época apontam que José Stélio participou do latrocínio e ajudou a conduzir o veículo durante a ação criminosa. 

"Aqui em Garanhuns, nós viemos dar cumprimento a um criminoso extremamente perigoso, que tinha participação em diversos crimes em Alagoas, tráfico de entorpecentes, latrocínio, tinha participação também na morte de um policial federal. Ao chegar na residência dele, fomos recebidos com diversos disparos de pistola. Tanto ele quanto o comparsa atiraram contra as equipes da PC e PM. Houve o revide, eles foram socorridos ao hospital de Garanhuns, mas vieram a óbito. Na residência, apreendemos duas armas de fogo e uma quantidade enorme de cocaína e haxixe. Ainda foram conduzidas aqui para a Denarc de Garanhuns duas mulheres diretamente ligadas com o tráfico de entorpecentes", detalhou o delegado. 

"Tivemos o apoio fundamental, em Pernambuco, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico, bem como da Delegacia Seccional de Garanhuns. Operação integrada com participação ativa da Rotam, da PM, e da Deic, que se fizeram presentes em Alagoas e Pernambuco, trazendo um resultado positivo, reprimindo ações de criminosos que saíram de Alagoas e estavam escondidos em zona rural no interior de Pernambuco e continuaram praticando crime diariamente, tráfico e encaminhando quantidade elevadas de drogas para o estado de Alagoas", completou o delegado.

As drogas apreendidas estão avaliadas em mais de R$ 3 milhões. Os materiais apreendidos e os presos serão encaminhados para a sede da Deic, no bairro da Santa Amélia, na capital alagoana. 

"Em Maceió, foram presas quatro pessoas, uma delas já estava dentro do Sistema Prisional e continuava a coordenar o tráfico em algumas regiões de Maceió. Já em Garanhuns, dentro da residência, identificamos um verdadeiro laboratório para o refino de cocaína. Diversos equipamentos eram utilizados para composição desse entorpecente e a consequente distribuição para Pernambuco e Alagoas", detalhou Xavier.

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