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O afundamento da mina 18 causada pela extração de sal-gema da Braskem no bairro Mutange, em Maceió, atingiu 1 metro e 77 centímetros, conforme dados do boletim mais recente divulgado pela Defesa Civil Municipal, na manhã desta segunda-feira (04).
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O monitoramento do órgão ainda apontou que a velocidade do afundamento reduziu para 0,25 cm por hora, apresentando um movimento de 6 cm nas últimas 24h.
Mesmo com a redução do na velocidade do afundamento, o que sinaliza para uma estabilização, a Defesa Civil de Maceió afirmou que permanece em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, que está na região do antigo campo do CSA.
A recomendação da Defesa Civil é que a população mantenha a precaução e não transite na área desocupada enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo. As informações são baseadas em dados contínuos de sensores, incluindo análises sísmicas.
Ao meio-dia desta segunda (04), a Braskem também reforçou que a velocidade do afundamento tem diminuído; leia a nota na íntegra:
A velocidade de acomodação do solo no entorno da mina 18 vem diminuindo nos últimos dias, de acordo com informações divulgadas em notas da Defesa Civil e do Ministério das Minas e Energia. A Defesa Civil também informou que não houve mais registro de microssismos. No entanto, todas as medidas de prevenção e segurança das pessoas devem ser respeitadas. As áreas de serviço da Braskem em torno da mina 18 continuam isoladas, e o monitoramento feito 24 horas por dia segue sendo compartilhado com as autoridades.
Estabilização - Nesse domingo (03), o Serviço Geológico do Brasil (SGB / CPRM) divulgou um relatório apontando que o afundamento do solo da mina 18, no Mutange, deve acontecer de forma localizada. O documento confirmou que há uma estabilização da situação, com redução do ritmo de afundamento e redução da probabilidade de deslocamentos de terra em larga escala.
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