Folhapress
Pai do Samba. No futuro, Seu Jorge vai ser chamado assim na escola do filho recém-nascido. O bebê só foi registrado com o nome do ritmo depois muita relutância do cartório que, a princípio, se recusou a aceitar a escolha de seus pais. Nomes pouco usuais não são raridade no meio artístico e, no Brasil, é impossível falar sobre o assunto sem citar os precursores nesta arte - Baby do Brasil e Pepeu Gomes, pais de Sarah Sheeva, Zabelê, Nãna Shara, Krishna Baby e Kriptus.
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Duas curiosidades da família: há um único nome "comum" entre os irmãos, Pedro Baby, hoje um dos maiores guitarristas do país. E Sarah Sheeva? Pastora evangélica e conselheira sentimental, a primogênita do casal está prestes a completar 50 anos e foi batizada como Riroca, em 1973. Vítima de bullying na escola, aos 14 virou Sarah.
Se hoje não causa estranhamento, em 1974 se chamar Preta pareceu muito estranho para a funcionária do cartório em que seu pai, Gilberto Gil, foi registrá-la. Ela ofereceu certa resistência à ideia de Preta ser um nome próprio, até que Gil argumentou: "Se for Branca, Bianca ou Clara, pode? Acho que a senhora já registrou muitas...". Não precisou falar mais nada e em seguida só se ouviu o tec, tec, tec da máquina de escrever preenchendo a certidão do jeitinho que Gil queria.
No Brasil e no exterior, há um vasto repertório de nomes diferentes, pouco usuais ou exóticos (chame como quiser), entre os filhos de famosos. O esquisitíssimo empresário Elon Musk talvez bata recorde ao batizar um de seus bebês com uma sigla: X AE A-XII. Virou Xis, para os mais íntimos.
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