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Alagoas notificou 16 novos casos suspeitos de monkeypox, a varíola dos macacos, e chegou ao total de 122 pessoas que apresentaram sintomas da doença até esta quinta-feira, 25. Os dados da Secretaria de Estado de Saúde mostram que 83 casos seguem em investigação, 37 foram descartados e 2 confirmados.
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"Até o dia 25/08, foram notificados 122 casos suspeitos de Monkeypox, dos quais, 02 (1,7%) casos foram confirmados, 37 (30,3%) foram descartados e 83 (68%) encontram-se em investigação. Além disso, verifica-se que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos (60; 49,2%) seguido de Arapiraca (12; 9,8%) e Rio Largo (7; 5,7%)", mostra o comunicado da secretaria.
"No que se refere aos casos positivos: ambos são do sexo masculino, tendo como municípios de residência Maceió e Murici, com idade de 35 e 25 anos, respectivamente", continua.
Dos 122 casos notificados, 54 são do sexo feminino e 68 do sexo masculino. A faixa etária com maior número de notificação entre os casos notificados é a de 20 - 29 anos, com 29 casos, seguida de 5 - 9 anos com 17 casos.
Veja a tabela de casos por municípios:
Casos confirmados - No dia 16 de agosto, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, 17, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar. Já no dia 24 de agosto, a Sesau confirmou que um paciente de 35 anos, de Maceió, também foi diagnosticado com a doença.
Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.
Casos em investigação - A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).
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