Edson Moura
Alinhamento e balanceamento são dois dos principais serviços de manutenção preventiva que os motoristas devem realizar em seus veículos. Fazendo esses procedimentos no tempo correto, se ganha mais eficiência de rolamento, desgaste uniforme dos pneus, melhor estabilidade e, consequentemente, mais segurança, proporcionando maior conforto nas viagens durante o feriado.
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Alinhamento
O termo alinhamento significa buscar o “Equilíbrio em Movimento” do veículo. Este procedimento é executado medindo e ajustando os ângulos que as rodas do veículo fazem em relação ao piso e as linhas de centro do veículo, equilibrando todas as forças que atuam no carro (gravidade, força centrífuga e força de viragem). Os três ângulos mais importantes considerados para o alinhamento são:
Cambagem – Ângulo de inclinação vertical da roda em relação ao solo.
Caster – Ângulo de inclinação do pino-rei ou do eixo de direção (linha imaginária que passa pelos pivôs superiores e inferiores da suspensão) em relação à vertical.
Convergência ou Divergência – É a diferença de distâncias entre as partes dianteiras e traseiras dos pneus (vistos de cima).
Balanceamento
O balanceamento de rodas refere-se à adequada distribuição de peso no aro da roda. Existem duas maneiras de se balancear, o estático e o dinâmico.
Para realizar o balanceamento “estático”, o conjunto poderia estar imóvel. Já o “dinâmico” requer que o mesmo esteja em rotação e, assim, corrigir problemas que o estático não consegue. Ambos os sistemas medem as forças geradas pelo conjunto em rotação e evitam as trepidações no carro, deterioração do pneu, distúrbios de direção e comprometimento da capacidade de frenagem.
Carlos Quadrelli, gerente geral de engenharia de vendas da Bridgestone Brasil explica que o recomendado é que o alinhamento e o balanceamento sejam feitos a cada 10 mil quilômetros e, se possível, em conjunto.
“Contudo o alinhamento e o balanceamento devem ser feitos antes dos 10 mil quilômetros se houver troca de pneus/rodas, vibração do volante ou no veículo, rodízio de pneus, consertos no pneu ou na câmara de ar por conta de furos ou cortes, choques contra obstáculos na pista ou em buracos ou, até mesmo, gastos excessivos do pneu”, explica José Carlos Quadrelli, gerente geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone Brasil.
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