Uma proposta para viabilizar o Trapichão

Publicado em 04/01/2025, às 09h00

Flávio Gomes de Barros

Finalmente, vários dias após ser denunciada neste blog a necessidade de reformas estruturais no Trapichão, uma instituição se manifestou a respeito.

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Coube ao Ministério Público Estadual, através do promotor de justiça Marx Martins, comandar uma reunião de órgãos diretamente envolvidos com a questão para firmar um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta.

Embora ainda longe do ideal sobre a situação do estádio - que seria uma análise circunstanciada das condições atuais e a adoção de providências imediatas - a alternativa encontrada foi restringir o acesso de torcedores para a realização das obras mais emergenciais.

Hoje, por exemplo, no jogo CSA x Barcelona de Ilhéus, pela pré-Copa do Nordeste, apenas 10 mil pessoas terão permissão para entrar no Trapichão, com alguns setores interditados.

Inaugurado em 25 de outubro de 1970, numa área de mangue e maresia, o Estádio Rei Pelé sofre muito mais desgastes em sua estrutura do que praças de esporte edificadas em regiões menos suscetíveis a danos ambientais.

Na época da implantação do Trapichão viveu-se uma febre de construção de estádios de futebol, consequência da conquista pelo Brasil do tricampeonato mundial de futebol - quase todos custeados com recursos públicos e geridos por governos estaduais.

Esse modelo está totalmente ultrapassado, especialmente pelo alto custo de manutenção para o poder público, que tem prioridades bem mais fundamentais para o bem estar da população.

A concepção da atualidade é a construção de arenas multiusos por meio da participação compartilhada entre gestão pública e empresas, ao estilo de Parcerias Público-Privadas.

Quem sabe não seria essa uma opção para o nosso combalido Trapichão?

Fica a sugestão...

 

 

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