Um militante, um partido e a renovação do ditado popular de que “quem nunca comeu mel quando come se lambuza”

Publicado em 26/09/2024, às 07h30

Redação

O assunto vinha sendo alimentado nos bastidores, mas o advogado Welton Roberto resolveu dar publicidade sobre a decisão do PT em destinar metade dos R$ 2 milhões do Fundo Partidário para pagamento de honorários advocatícios ao escritório do filho do presidente da legenda em Alagoas, o também advogado Ricardo Barbosa.

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“Os incomodados que se mudem. O incomodado sou eu, estou de saída”, disse Welton ao anunciar a sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores.

Além do mais, segundo o advogado agora ex-petista, a outra metade desses recursos foi transferida para um escritório de contabilidade vinculado aos dirigentes do PT em Alagoas.

É mais um episódio a vincular um partido que foi criado defendendo a ética, a moralidade e o respeito à coisa pública a – de uns tempos para cá – uma prática totalmente diferente do que tem sido apregoado ao longo da sua existência.

Principalmente a partir de quando o PT chegou ao poder no Brasil.

A saudosa Operação Lava Jato, que processou e colocou na cadeia as principais lideranças do PT e depois foi totalmente desarticulada pelo “sistema”, é um bom exemplo disso.

Mais um caso clássico a demonstrar que, também na política, “quem nunca comeu mel quando come se lambuza”.

 

 

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