Um mês após tragédia na Colômbia, Chapecoense tenta se reconstruir

Publicado em 29/12/2016, às 09h32

Redação

A tragédia sem precedentes com o avião da Chapecoense completa um mês neste dia 29 de dezembro. O acidente que matou 71 pessoas entre jogadores, comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulação fez o mundo do futebol chorar, com diversas homenagens pelo planeta em praticamente todos os países onde a bola rolou.

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Foram apenas seis sobreviventes da queda da aeronave da LaMia: o lateral Alan Ruschel, o zagueiro Neto e o goleiro Follmann, jogadores da Chapecoense, além do jornalista Rafael Henzel, da comissária de bordo Ximena Suárez e do técnico de avião Erwin Tumiri. De todos, apenas o arqueiro segue internado - ele teve parte da perna direita amputada -, enquanto os outros já receberam alta hospitalar.

Um mês depois, a Chape tenta se reconstruir. O novo departamento de futebol com novos dirigentes tentam montar um time para disputa da temporada 2017, que terá uma série de competições: Primeira Liga, Libertadores, Recopa Sul-Americana, Copa Suruga, Campeonato Catarinense, Copa do Brasil e Brasileirão, além do amistoso já confirmado diante do Barcelona.

19 jogadores morreram na tragédia, sendo que o goleiro Nivaldo se aposentou, o também goleiro Marcelo Boeck se transferiu para o Fortaleza, o zagueiro Rafael Lima deixou o clube, o  e o meia Hyoran foi para o Palmeiras. Até por isso, a busca por reforços é incessante e o diretor Rui Costa já conseguiu buscar alguns nomes no mercado.

Já chegaram à Chapecoense o técnico Vagner Mancini, o zagueiro Douglas Grolli, o goleiro Elias, o atacante Rossi, o meio-campista Nadson, o meia-atacante Dodô, o lateral direito Zeballos e o lateral esquerdo Reinaldo. A expectativa é que 99% do elenco esteja à disposição até 10 de janeiro, quando inicia a preparação do time. 

Uma semana após a heróica classificação diante dos argentinos do San Lorenzo, a Chape viajava para Medellín, onde faria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana diante do Atlético Nacional, mas o avião não chegou ao destino. A Conmebol decidiu declarar o clube brasileiro campeão da competição, a pedido do próprio rival colombiano.

Ao se aproximar do aeroporto de Rionegro, a aeronave teve falta de combustível por conta da opção arriscada do piloto e dono da companhia aérea, Miguel Quiroga, de não fazer uma parada para reabastecimento ao longo da viagem. Ele também morreu no acidente.

As autoridades bolivianas e colombianas divulgaram relatórios preliminares das investigações, que confirmam a tese de pane seca (falta de combustível) como causa principal do acidente com a Chapecoense. Até por isso, Quiroga é considerado o grande vilão, assim como a agência boliviana Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea), que autorizou o plano de voo irregular.

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