TST terá primeira mulher à frente da Presidência a partir de 2020

Publicado em 10/12/2019, às 09h56
Reprodução -

Redação

Uma mulher vai presidir pela primeira vez o TST (Tribunal Superior do Trabalho). A ministra Maria Cristina Peduzzi foi eleita na noite desta segunda-feira (9) para comandar a corte.

LEIA TAMBÉM

A posse será no dia 19 de fevereiro de 2020, para um mandato de dois anos. Peduzzi vai substituir o ministro Brito Pereira e ainda estará à frente do CSJT (Conselho Superior da Justiça do Trabalho).

Foram eleitos também em sessão extraordinária do pleno tribunal o ministro Vieira de Mello para a Vice-Presidência e o ministro Aloysio Corrêa da Veiga para a função de corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

"Muito me orgulha a contingência histórica de ser a primeira mulher eleita presidente do tribunal", afirmou Peduzzi. Ela ainda agradeceu o apoio dos colegas do TST.

Peduzzi afirmou ainda que há desafios institucionais a enfrentar.

"Desde logo, afirmo nosso compromisso com a Justiça do Trabalho e com a sua missão de pacificar os conflitos laborais", disse. "Esperamos todos contribuir para a construção de uma administração judicial funcional, eficiente, capaz de sempre dar resposta célere às reivindicações da sociedade brasileira."

Peduzzi está no TST desde 2001. Atualmente, ela preside a 8ª Turma e já foi vice-presidente do TST, de 2011 a 2013.

A ministra é formada em direito pela UnB (Universidade de Brasília) e mestre em direito, estado e constituição, também pela UnB.

Antes de chegar ao TST, Peduzzi atuou como advogada nos tribunais superiores desde 1975. Ela chegou ao tribunal pela vaga da advocacia.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Justiça condena homem que chamou artista de 'traveco' em post de casa de shows, em Maceió Justiça proíbe condomínio de usar galinhas contra praga de escorpiões Justiça manda indenizar mulher que contraiu HPV após traições do ex-marido STF nega liberdade condicional a ex-deputado Daniel Silveira