Redação
Em nota encaminhada ao TNH1, o Tribunal Regional do Trabalho 19ª Região se manifestou sobre a Operação Afronta II, deflagada na manhã desta segunda-feira, 18, pela Polícia Federal, que desarticulou quadrilha suspeita de fraudar concursos públicos no Brasil. Um desses certames pode ter sido o último concurso do TRT/AL.
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Na nota, o órgão afirma que ainda não foi notificado oficialmente dos detalhes da operação, mas que na época do concurso, em 2013, a Fundação Carlos Chagas, organizadora do seleção, detectou indícios de fraude e comunicou ao Tribunal, que eliminou, naquele momento, cinco candidatos e informou o caso à PF.
De acordo com a PF, o grupo cobrava entre R$ 5 mil e R$ 70 mil para divulgar antecipadamente o gabarito de provas dos concursos e operava a partir de um núcleo, preso em 2015, que fazia a cooptação de pessoas para fraudar os certames. Na operação de hoje, uma pessoa foi presa e três pessoas foram conduzidas coercitivamente à sede da PF, em Maceió. Também foram cumpridos mandados no estado de São Paulo.
Leia a na íntegra:
A respeito da Operação Afronta II, deflagrada na manhã desta segunda-feira (18/09), o TRT da 19ª Região informa que não foi notificado oficialmente pela Polícia Federal acerca do conteúdo das investigações envolvendo o concurso que realizou em 2013.
Informa ainda que na época da realização do concurso, a Fundação Carlos Chagas identificou indícios de fraude e comunicou ao Tribunal, que sumariamente eliminou cinco concorrentes e informou o caso à Polícia Federal (PF), que instaurou inquérito sobre o caso.
Em 2015, a "Operação Afronta", da PF, autorizada pela 2ª Vara Federal de Sorocaba (SP), desbaratou uma quadrilha que atuava em fraudes em concursos públicos em vários estados, a qual tinha o envolvimento de um técnico judiciário dos seus quadros, que chegou a ser preso. Após a instauração de uma sindicância, seguido de processo administrativo, ele foi demitido.
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