TNH1 vence primeira edição do Prêmio Boehringer Ingelheim de Jornalismo​

Publicado em 13/03/2024, às 14h43
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TNH1

O TNH1 mais uma vez é destaque em uma premiação nacional. Nesta quarta-feira, 13, foram divulgados os vencedores do Prêmio Boehringer Ingelheim de Jornalismo​ 2023. A primeira edição do prêmio da farmacêutica multinacional Boehringer Ingelheim destacou reportagens que colaboraram com a divulgação da Psoríase Pustulosa Generalizada, a PPG, doença rara de pele que, justamente por causa da baixa incidência, carece de divulgação. A cerimônia de premiação, quando serão reveladas as classificações finais (1º, 2º e 3º lugares) nas categorias jornalismo eletrônico e impresso, terá a data divulgada posteriormente.

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A reportagem vencedora, " A Pele que Habito" traz histórias de pessoas que que tiveram a pele e a vida marcadas pela doença. que atinge 9 a cada 1 milhão de brasileiros. A matéria é de autoria do jornalista Gilson Monteiro, editor-chefe do Portal. 

A reportagem contou o drama e superação de pessoas como o consultor financeiro Carlos de Paula, que chegou a ir para a UTI por conta doença dermatológica. "Nos momentos em que a doença dá uma trégua é vida normal. É como se você nunca tivesse tido a doença, a sua pele tá boa, você não sente dor. Agora, com essa droga que eu estou tomando, nem rebote eu tive. Eu estou com o corpo 100% limpo. É até curioso porque eu fico me alisando, eu fico passando a mão no corpo procurando as lesões e não tem. Então eu sinto a minha pele”, disse o paciente. 

Confira todos os vencedores em ordem alfabética

Saiba mais sobre a PPG

Por ser uma doença rara, há menos informações sobre a PPG na internet, por exemplo, do que sobre doenças de maior incidência. Mas já  existe um bom material de pesquisa, que pode trazer informações esclarecedoras. Confira:

Segundo os estudos, a PPG tem como possíveis causas a predisposição genética, precipitados por fatores de comportamento ou ambientais.  "A resposta está na genética. Há quatro genes que são prevalentes nos pacientes com PPG, mas não temos, ainda, um teste, do ponto de vista comercial, que possa identificar se a pessoa tem esses genes.  É uma interação da predisposição genética com ativação da imunologia. Tentando explicar de forma mais simples, o sistema imune do indivíduo ele passa a entender que ele precisa dar conta de uma inflamação, e começa a fazer mais e mais inflamações", explicou ao TNH1, o Dr. Dimitri Luz, titular  da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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