Dicom TJ/AL
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) concluiu a migração dos processos da 16ª Vara Criminal da Capital - Execuções Penais, para o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU). A plataforma deve ser implantada em todos os tribunais do Brasil até 30 de junho, conforme prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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Em Alagoas, uma comitiva do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), a serviço do CNJ, trabalhou junto aos servidores alagoanos para fazer a migração. A equipe se reuniu com o vice-presidente do TJAL, Sebastião Costa Filho, nesta quinta-feira (30), para anunciar a conclusão e agradecer a recepção.
“Essa marca deixada pelos colegas do Espírito Santo vai nos ajudar bastante”, reconheceu o desembargador Sebastião Costa. O vice-presidente entende que o novo sistema “vai beneficiar muito o Poder Judiciário de uma forma geral, todos os estados”.
Os trabalhos da comitiva começaram em 19 de novembro. A juíza Graciela Henriquez, do TJES, agradeceu a presteza do presidente Tutmés Airan, do corregedor-geral Fernando Tourinho, e do desembargador Celyrio Adamastor, supervisor do Grupo de Monitoramento do Sistema Carcerário.
“Viemos agradecer principalmente aos servidores, que se empenharam e trabalharam duas horas além do expediente normal e aos sábados. Foi um trabalho árduo, mas hoje saímos com a sensação de dever cumprido”, acrescentou.
Vantagens
O SEEU visa resolver dificuldades que a execução penal e o sistema prisional têm enfrentado no Brasil. “Com a implantação do SEEU, teremos informações verídicas a respeito da quantidade de internos, e esse acompanhamento pode ser feito de forma mais célere”, explicou Graciela.
O sistema vai evitar, por exemplo, que reeducandos com direito ao benefício de progressão de regime permaneçam no regime fechado. “O sistema acusa para o magistrado que aqueles benefícios estão vencidos. Esse é um grande avanço do sistema, porque há os apenados que não possuem advogados e em alguns momentos a defensoria não tem condições de atender a todos”, avalia a magistrada.
“Outra vantagem muito grande é que por ser uma plataforma nacional, todos os tribunais do País conseguirão se comunicar, enviar uma guia com mais celeridade, ter informações sobre se [o preso] tem uma outra guia, se está condenado ou cumpre pena”, explicou ainda a juíza Graciela.
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