Testes rápidos de gravidez terão R$ 88,2 mil para custeio em Alagoas

Publicado em 21/03/2016, às 14h20

Redação

O Ministério da Saúde acaba de liberar R$ 88,2 mil para custear os testes rápidos de gravidez por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Alagoas.

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A ação reforça a atenção e o cuidado do Governo Federal com as mulheres gestantes que vivem nos municípios aderidos à Estratégia Rede Cegonha. A autorização dos repasses, que serão pagos em parcela única ao gestor local, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (07) por meio da portaria nº 323. Para a ação em todo o país, R$ 4,8 milhões estão sendo repassados.

O teste rápido de gravidez é indicado para mulheres adultas, jovens e adolescentes que apresentem atraso menstrual igual ou superior a sete dias e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do País. “O teste pode ser realizado dentro ou fora da unidade de saúde e, caso a pessoa deseje, um profissional poderá ajudar. O objetivo é respeitar o direito de autonomia e sigilo da mulher, além de fornecer a ela todas as orientações e apoio necessários antes e depois do teste”, explicou a Coordenadora Geral de Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, Maria Esther Vilela.

Com os resultados do teste, os profissionais de saúde podem detectar precocemente a gravidez para início do pré-natal em tempo oportuno, identificar situações para uso de anticoncepção de emergência (caso tenha havido relação desprotegida em até cinco dias), orientar sobre o planejamento reprodutivo e acolher as mulheres adultas, jovens, adolescentes e casais que estão em situação de gravidez indesejada. Além disso, é um bom momento para detectar gestação de risco, identificar situações de exposição a infecções sexualmente transmissíveis, HIV e hepatites virais e também para oferecer testes rápidos de HIV e sífilis à mulher e à parceria sexual.

 ZIKA VÍRUS – Neste cenário de casos de Zika Vírus e microcefalia, o Ministério da Saúde reforça, com os testes rápidos, a importância do diagnóstico precoce de gravidez e as ações de planejamento reprodutivo com o devido acompanhamento pré-natal, essencial para a qualidade de vida da mãe e da criança.

“Iniciar o pré-natal no primeiro trimestre da gestação, de preferência até a 12ª semana, é fundamental para identificar os fatores de risco para favorecer as ações e intervenções adequadas que evitam complicações e protegem a saúde da mulher e da criança neste momento”, destacou o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.

No pré-natal, são oferecidos todos os exames, vacinas e acompanhamentos necessários para uma boa gestação, além de ser o momento ideal para investigar sinais de infecção por zika vírus e outras doenças, com os devidos registros na Caderneta da Gestante e no prontuário médico.

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