TNH1 com assessoria
O Dia Mundial de Conscientização e Sensibilização do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é celebrado neste sábado (13). A data foi criada para lembrar a importância de identificar o transtorno e buscar orientações de profissionais. No Brasil, em média 2 milhões de pessoas sofrem com TDAH, segundo dados do Ministério da Saúde.
LEIA TAMBÉM
O TDAH é um transtorno neurobiológico, caracterizado pela desatenção, impulsividade e agitação motora e que pode aparecer na infância e vir a acompanhar o indivíduo até a fase adulta. A condição afeta um elevado número de crianças em idade escolar e pré-escolar e ocorre como resultado de bases multifatoriais: fatores genéticos, biológicos, sociais e neuropsicológicos.
A psicóloga Irenilza Moura, da Hapvida NotreDame Intermédica, levanta um alerta a respeito do tema e sinaliza a importância de um diagnóstico seguro feito por profissionais, pois, um diagnóstico tardio pode trazer prejuízos significativos para o indivíduo nas áreas acadêmica, social e familiar. Com o suporte de um time multidisciplinar o paciente contará com um Acompanhamento Terapêutico, conhecido como AT, é uma das modalidades de terapia indicadas para pacientes com TDAH.
Dados publicados pela Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), em 2022, estimam que o número de casos varia entre 5% a 8% a nível mundial. É comum que os sinais relacionados surjam ainda na infância, em casa, na escola e em ambientes de lazer. O indivíduo tende a se tornar mais agressivo, impulsivo, inquieto, desatento e hiperativo. A psicóloga sinaliza que é importante que os pais procurem ajuda especializada. "A importância da avaliação precoce e com a participação de uma equipe multidisciplinar é fundamental para identificarmos o TDAH", conta.
Não há cura para o TDAH, mas a profissional menciona que os sintomas podem ser reduzidos naturalmente no período da adolescência e da idade adulta mediante intervenções na infância. "O tratamento para o indivíduo com TDAH consiste em terapia com psicólogo e também no uso de medicações, que variam a depender do caso", finaliza.
LEIA MAIS