Redação
O Núcleo de Improbidade Administrativa do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) dá continuidade à audiência de instrução referente a processo originário da Operação Taturana, nesta quarta-feira (7). A audiência, que acontece no Fórum Estadual do Barro Duro,rm Maceió, está sendo conduzida pelos juízes Helestron Costa e Joyce Araújo, integrantes do Núcleo.
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Dos seis réus previstos para serem ouvidos hoje, apenas Maurício Tavares, Cícero Ferro, e Cícero Amelio - conselheiro do Tribunal de Contas de Alagoas, afastado do cargo pela Justiça – estão presentes na audiência.
Os réus Antônio Albuquerque, Nelito Gomes de Barros e Edval Gaia não comparecem. O juiz informou que a audiência é parcialmente aberta à imprensa, no entanto, os magistrados podem determinar que o público se ausente do auditório durante determinados momentos em que for necessário o sigilo processual. Neste momento, ninguém entra no auditório.
Antes do início da audiência, o réu Cícero Amélio se pronunciou à imprensa: “Eu fiz questão de ser ouvido para dizer que tenho certeza de minha inocência”, disse.
Sobre a acusação de fornecer empréstimo ao Banco Rural, o ex parlamentar respondeu que isso aconteceu na gestão anterior a dele, quando Celso Luís presidia a Assembleia Legislativa de Alagoas.
"Quando eu assinei contrato com banco não tinha aval algum de verba de gabinete. Não pago dinheiro a banco com verba de gabinete, apenas do meu bolso, recebido pela indenização de uma ação que ganhei no STF. Se é indenização é dinheiro meu", frisou o ex parlamentar.
O advogado Marcelo Brabo, que defende o deputado Antônio Albuquerque, disse não saber informar se o cliente foi intimado. Apesar de o deputado não ter comparecido, as testemunhas de defesa do parlamentar - Daniel Salgueiro, Daniela Pereira e Ana Cláudia Bezerra – compareceram na audiência e estão sendo ouvidas no momento.
Os réus possuem o direito de não depor, como consta no artigo 5º da Constituição Federal.
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