TNH1 com PC-AL
A polícia prendeu nessa quarta-feira(12), na cidade de Carapicuíba (SP), Naldo Barbosa da Silva, foragido da Justiça alagoana, acusado de participar do assassinato do idoso Adalto dos Santos, 69, no dia 8 de novembro desse ano, na cidade de Craíbas, no interior de Alagoas. Naldo teria transportado os assassinos do idoso até o local do crime e depois dado fuga aos mesmos.
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Segundo a polícia, no dia 30 de novembro, agentes da delegacia regional prenderam Maria Fabiana da Silva, de 29 anos, sobrinha e ex-companheira da vítima, acusada de ser a autora intelectual do homicídio qualificado, que teve como autores materiais Lucas Pedro da Silva, 20, e Roberto Pedro da Silva, 29, também sobrinhos da vitima.
Já Naldo tournou-se amigo de Fabiana nas redes sociais, por onde conversavam diariamente. Ele foi ao velório da vítima juntamente com os demais criminosos, mas no dia seguinte retornou a São Paulo no mesmo carro usado na ação delituosa.
Durante as investigações, apurou-se que Maria Fabiana conviveu em união estável com a vítima por cerca de dez anos, mas há três meses estava separada do mesmo e mantendo um caso com Lucas Pedro. Ela teria mandado executar o ex-companheiro para ficar com a herança, uma vez que a vítima deixou bens.
Ainda de acordo com as investigações, após ter oficializado união estável com Adauto, Maria Fabiana passou a negligenciar cuidados a ele e começou a conhecer alguns homens através das redes sociais.
A Polícia Civil concluiu que Maria Fabiana foi a autora intelectual do homicídio, enquanto seu amante e primo Lucas Pedro, juntamente com seu outro primo Roberto Pedro, executaram o idoso, contando com a participação de Naldo Barbosa, preso hoje em Carapicuíba-SP, o qual era o motorista do carro usado na ação criminosa.
O respectivo inquérito policial foi instaurado pela equipe do 62°Distrito Policial de Craíbas que tem a frente o delegado Igor Diego.
Os acusados podem ser condenados a uma pena que varia entre 12 e 30 anos de reclusão em razão da prática do crime de homicídio qualificado, haja vista o perito médico legal ter constatado meio insidioso, uma vez que os tiros atingiram as costas da vítima.
A operação foi resultado do trabalho integrado entre as Polícias Civis de Alagoas e São Paulo, determinada pelo delegado-geral Paulo Cerqueira e sob o comando dos delegados Mário Jorge Barros, gerente da GPJR 3, e Fabrício Lima, coordenador do Núcleo de Inteligência da Delegacia Geral da Polícia Civil (NIDG).
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