Redação
O delegado Rodrigo Sarmento disse, em entrevista à repórter Betatriz Lacerda, da TV Pajuçara, que a relação entre Alisson Bezerra da Silva, 44 anos, e a advogada Maria Aparecida Bezerra, 55 anos, não era boa e que o suspeito era agressivo com a companheira e extremamente ciumento. "Os parentes informaram que o relacionamento entre eles não era bom e que o autor do crime já havia agredido e ameçado a vítima em outras oportunidades", disse o delegado. A advogada Maria Aparecida foi a assassinada a facadas pelo companheiro, na manhã da quinta-feira, 21, no Antares, parte alta de Maceió. Após cometer o crime, Alisson tentou tirar a própria vida com golpes de faca no tórax e no pulso. Ele foi socorrido e levado ao HGE.
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De acordo com os depoimentos ouvidos pela polícia, Alisson monitorava a esposa por meio de câmeras instaladas dentro da própria residência. "Ele possuía uma câmera IP que repassava as imagens diretamenter para o celular dele. Ao tempo em que ele estava fora de casa, ele estava monitorando a esposa dentro da residência", disse o delegado Rodrigo Sarmento.
Quando foi assassinada, Maria Aparecida estava tentando fazer com que Alisson se internasse em uma clínica para tratar um quadro de depressão já diagnosticado. Este teria sido o motivo da discussão que culminou no crime. Em um documento assinado por um psiquiatra constam os diagnósticos de depressão, ansiedade generalizada e a necessidade de um acompanhamento semanal de um psiquiatra.
De acordo com a assessoria de comunicação do Hospital Geral do Estado (HGE), Alisson Bezerra da Silva, de 44 anos, continua internado em enfermaria na Área Verde. Seu quadro de saúde é considerado estável.
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