Redação TNH1
Em julgamento realizado nesta quarta-feira (14), o árbitro Francisco Carlos Nascimento foi absolvido por unanimidade pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por suspeita de manipulação de resultados no futebol paraibano. A informação é do jornalista Wellington Campos, da Rádio Itatiaia.
LEIA TAMBÉM
Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, árbitro de futebol alagoano, foi a julgamento pela suspeita de participar de um esquema de manipulação de resultados do Campeonato Paraibano de Futebol. O caso foi investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) pela Operação Cartola, que denunciou vários envolvidos.
De acordo com o que foi divulgado no Blog do Marlon Araújo, no TNH1, o escândalo de manipulação de resultados de jogos no futebol paraibano já tinha o envolvimento de um alagoano, o delegado Marcos Paulo Vilela, chefe da Polícia Civil da Paraíba, que comandava as investigações, quando em maio surgiu o fato de que Francisco Carlos do Nascimento teria ido ao estado vizinho para comandar o primeiro jogo da decisão do campeonato entre Campinense e Botafogo, em Campina Grande.
Segundo as investigações, os dois clubes, Campinense e Botafogo, tentaram tirar vantagem na atuação de Chicão na busca de manipular o resultado do jogo. O Botafogo teria utilizado uma pessoa por nome de Alex e o Campinense chegou em Chicão por intermédio de Danilo Corisco, massagista da Federação Paraibana de Futebol e acusado de ser o ‘homem’ do esquema usado por Treze e Campinense para chegar aos árbitros.
Um áudio mostrou, à época, uma conversa de Chicão com o presidente do Campinense, intermediada pelo massagista. A conversa a que o blog teve acesso não tinha falas diretas sobre resultados e manipulação, e eram trechos subjetivos sobre uma possível articulação.
Na defesa feita por Chicão, o árbitro alagoano justificou que não sabia com quem estava falando, pensou ser alguém da Federação e que se soubesse que seria o presidente do Campinense não teria atendido a ligação.
LEIA MAIS