STF volta do recesso nesta segunda-feira com pautas polêmicas

Publicado em 03/02/2020, às 11h26
Foto: Ascom STF -

Agência do Rádio

Nesta segunda-feira (03) o Supremo Tribunal Federal volta a funcionar depois de 45 dias de recesso. Com isso, voltam a circular na corte processos importantes. Está prevista para 19 de fevereiro a análise da tabela do frete dos caminhoneiros, criada em 2018 e contestada no Supremo. Em outro processo, o STF também vai definir se candidatos que respondem a processo criminal podem ou não participar de concursos públicos.

LEIA TAMBÉM

A corte também ficou de finalizar o julgamento de ações que discutem a Lei de Responsabilidade Fiscal e decidir se a redução de 60% da base de cálculo do ICMS sobre agrotóxicos é ou não constitucional. O tema é polêmico porque ONGs de defesa ao meio ambiente defendem que os descontos no imposto incentivam o uso dos venenos e prejudicam os cofres públicos. Do outro lado, produtores temem que o fim das reduções deixem as atividades agrícolas mais caras.

Um dos processos pendentes mais importantes é o que questiona a lei de abuso de autoridade. O texto, que já foi aprovado no Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece prisão e multa para militares, juízes, promotores e outros servidores públicos que descumprirem alguma regra, como realizar buscas em imóveis sem determinação judicial. A lei foi questionada por associações de juízes e procuradores que viram a medida como uma forma de constranger membros dos tribunais e os órgãos que investigam possíveis crimes.

Porém, a volta do SFT do recesso acontece com um desfalque: o ministro Celso de Mello passou por cirurgia e por isso está de atestado até março. A falta pode adiar alguns julgamentos.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Justiça condena homem que chamou artista de 'traveco' em post de casa de shows, em Maceió Justiça proíbe condomínio de usar galinhas contra praga de escorpiões Justiça manda indenizar mulher que contraiu HPV após traições do ex-marido STF nega liberdade condicional a ex-deputado Daniel Silveira