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O Renault Kwid ficou mais caro na linha 2025 e, agora, o compacto da marca francesa passa a ter duas versões que ultrapassam a barreira dos R$ 80 mil: a Intense com pacote bicolor (R$ 81.990) e a Outsider (R$ 82.090).
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Desde seu lançamento em 2017, o Kwid mais que dobrou de preço: a primeira geração, antes da reestilização, custava R$ 34.990.
Todas as versões do Kwid na linha 2025 ficaram R$ 1.500 mais caros. De acordo com Cássio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting, o acréscimo de preço se deve ao dólar mais alto.
"Temos conteúdo local no veículo, mas sempre há peças importadas. Esse pulo da moeda estrangeira foi grande e não dá para ser absorvido em cortes ou eficiência dentro da empresa”, disse o especialista.
Confira as alterações de preço de cada versão:
A versão de entrada continua o mesmo da linha 2024, contando com rádio com conexão bluetooth, ar-condicionado, quatro airbags (dois frontais e dois laterais), luz diurna de led na dianteira, sistema start-stop (para auxiliar na economia de combustível), monitoramento de pressão dos pneus e vidros elétricos somente para as portas dianteiras.
A diferença para a versão Intense, que já belisca os R$ 80 mil, é a adoção da central multimídia Media Evolution que só pode se conectar com o celular por meio de fio. Há ainda retrovisores com ajustes elétricos e câmera de ré — que não é das melhores.
Se o consumidor preferir, ainda é possível adicionar o teto de duas cores e as rodas de liga-leve de 14 polegadas, transformando o compacto na versão Intense Pack Biton.
E a versão aventureira Outsider, por mais R$ 500, adiciona apenas apliques plásticos e adesivos. Em todas, o Kwid conta com motorização 1.0 de três cilindros que entrega 71 cv e 10 kgfm de torque. O câmbio é manual de cinco velocidades.
Com todos esses aumentos, o mercado brasileiro está com cada vez menos opções de carros baratos. Somando às versões Zen e Intense, há apenas mais duas opções do Fiat Mobi, que ainda é o carro mais em conta no país.
A versão mais barata do Mobi é a configuração Like, que conta com os itens como controle de tração e de estabilidade, assistente de partida em rampa, vidros dianteiros e apenas preparação para rádio.
Há também uma configuração com apelo aventureiro, denominada de Trekking. A versão acrescenta central multimídia de sete polegadas com conexão com celular sem fio (uma vantagem frente ao Kwid), banco do motorista com regulagem de altura e os famosos adesivos e apliques que o deixam com cara de carro para encarar lama.
Veja os preços:
Qualquer configuração do Mobi é equipada com motor 1.0 de quatro cilindros que disponibiliza 74 cv e 9,7 kgfm de torque. O câmbio, assim como no Kwid, é manual de cinco marchas.
Apesar do valor mais em conta e de uma lista de equipamentos um pouco mais generosa, o Mobi perde do Kwid no quesito porta-malas. Enquanto o compacto da Fiat carrega apenas 200 litros de bagagem, o da Renault suporta 290 litros.
Vendas - No acumulado de vendas dos 11 primeiros meses do ano, de acordo com dados dos distribuidores (Fenabrave), o Mobi tem uma vantagem considerável sobre o Kwid. Enquanto o Fiat já acumulou 61.832 novos clientes, o Renault teve apenas 50.032, diferença de 11.800 carros.
Esses números os colocam na 7ª e na 12ª posição, respectivamente, no ranking geral de vendas do ano.
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