Redação
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Coordenação de Saúde da Mulher (CSM), afirmou na manhã desta quarta-feira (10) que irá apurar os motivos pelo qual duas mulheres em trabalho de parto e com os encaminhamentos do Cora em mãos, foram impedidas de receber atendimento no Hospital do Açúcar, no bairro do Farol, em Maceió, durante esta madrugada.
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Segundo informações passadas por um dos agentes da Central de Flagrantes, cerca de 10 gestantes estiveram na delegacia durante a madrugada para denunciar que não estavam conseguindo atendimento nas maternidades de Maceió. Entre elas, uma já estava com dilatação avançada, prestes a dar à luz.
“Enviamos uma guarnição até a portaria do Hospital do Açúcar e conversamos com o segurança, que só depois de ser advertido quanto ao documento que assegurava o atendimento, liberou a entrada de duas grávidas no local”, contou o policial durante entrevista ao TNH1.
As demais gestantes, que vinham dos bairros como São Jorge, Bebedouro e outras regiões da periferia da Capital, foram instruídas a procurar outras maternidades e, posteriormente voltar à delegacia, caso queiram realmente registrar ocorrência.
As grávidas informaram à polícia que já haviam procurado outras unidades de saúde da capital, como a maternidade Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora de Fátima, Hospital Santo Antônio e Hospital Universitário (HU), mas também não encontraram vagas. O policial não soube confirmar se todas as mães tinham o encaminhamento do Cora.
Investigação
A coordenadora da CSM, Suzângela Dórea, procurada pelo TNH1, informou que vai apurar o que ocorreu no Hospital do Açúcar e ainda verificar as condições das outras unidades de atendimento. “Sabemos que neste feriado houve uma grande movimentação e que algumas unidades registraram lotação máxima, mas estas gestantes deveriam ter sido atendidas”, assegurou.
O TNH1 também entrou em contato com o Hospital do Açúcar e o diretor, Edgar Antunes, informou que irá se pronunciar ainda nesta manhã, após se inteirar dos fatos.
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