Slum cria decoração natalina com garrafas PET; confira

Publicado em 17/11/2016, às 11h41

Redação

O trabalho da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) vai além dos serviços operacionais executados diariamente para deixar a cidade ordenada em relação aos resíduos e à manutenção de áreas públicas. O órgão da Prefeitura também desenvolve ações de educação ambiental para conscientizar a população sobre o descarte correto de lixo e a reciclagem, como está sendo feito, com a reutilização de garrafas PET que estão sendo transformadas em artigos de decoração natalina.

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Baseado no conceito de sustentabilidade, o trabalho é executado pela equipe da Coordenação de Controle Ambiental da Slum e mostra à população um olhar diferenciado sobre o reaproveitamento de resíduos que, ao invés de irem para o aterro sanitário, podem dar formas a novos objetivos. “É uma forma simples e didática de mostrar ao cidadão que, com um pouco de atenção ao meio ambiente e à cidade, podemos reduzir o descarte de lixo. Bastam apenas criatividade e consciência ambiental”, diz o superintendente David Maia.

Com foco no Natal, a produção dos artigos teve início ainda em outubro com o processo de montagem de um dos maiores símbolos da época quando o assunto é decoração: a árvore de Natal. Foram utilizadas mais de 500 garrafas PET, todas cortadas, modeladas, pintadas e adaptadas no formato de folhas de pinheiro para cobrir uma estrutura de aço de três metros de altura. As tradicionais estrelas, flores e guirlandas não ficaram de fora: os artigos foram produzidos com garrafas, recebendo acabamentos em técnicas artesanais com gliter e tinta.

“Para a nossa árvore, utilizamos as garrafas doadas pelas cooperativas Cooprel e Cooplum. Após o período, o material será devolvido para a destinação final adequada. Nas guirlandas, foram utilizadas garrafas menores de água mineral e também o fundo das garrafas utilizadas na árvore. Também reaproveitamos CDs que já estavam sem utilidade na Slum e transformamos em guirlandas. Assim, conseguimos mostrar que, com bom gosto e criatividade, podemos evitar que materiais como estes vão parar em vias públicas”, afirma Guiomar de Jesus, que é uma das educadoras ambientais da Slum.

O superintendente David Maia lembra que este trabalho faz parte das ações estratégicas do órgão, que realiza mobilizações e exposições em comunidades, escolas e associações. “É um trabalho de educação ambiental que ocorre durante todo o ano. Os educadores levam estes materiais para as ruas e mostram de que forma podem ser reutilizados. A população deve se conscientizar sobre os riscos de jogar lixo na rua, tanto pela poluição quanto pelos problemas de saúde pública, e a educação ambiental é uma das formas de alertar”, completa o gestor.

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