Sinteal decide na próxima terça se aceita os 7% de reajuste aprovado pela ALE

Publicado em 02/09/2015, às 18h17
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Redação

Consuelo (Crédito: Arquivo/TNH1)

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Consuelo Correia, afirmou que na próxima terça-feira (8), às 9h, irá realizar uma assembleia geral com os servidores para discutir o reajuste salarial proposto pelo governo e aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado (ALE), na tarde desta quarta-feira (2). Ficou aprovado pela Casa Tavares Bastos um aumento linear de 5% aos servidores públicos. Já para os do magistério, o índice sobe para 7%.  

Sobre o reajuste, a presidente não quis se pronunciar, porém afirmou que, antes da assembleia com a categoria, uma comissão irá sentar com o secretário estadual de Educação, Luciano Barbosa, para tratar questões relativas à paralisação. O encontro, segundo ela, está marcado para esta sexta-feira (4), às 17h.  

“Infelizmente a educação tem hoje um dos salários mais defasados do Estado. Acompanhamos o resultado da sessão, porém não vamos emitir um posicionamento agora. Na sexta teremos uma reunião com o secretário Luciano, onde vamos ouvir do Estado, o que poderá ser feito para os servidores da educação. Na terça que vem, vamos realizar uma assembleia para deliberar pelo fim ,ou não, da paralisação”, despistou.

O reajuste

Sobre os índices aprovados, os deputados da bancada governista alegaram que em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o reajuste não tinha como ser maior. Isto porque, segundo eles, qualquer aumento além do aprovado iria significar um grande comprometimento dos cofres públicos. Após aprovação na ALE, o reajuste deve ser sancionado pelo governador Renan Filho nos próximos dias.  

A greve

Os servidores da Educação Estadual estão em greve desde o dia 16 de julho, e mesmo despois de terem recebido ordem judicial para interromper a paralisação, continuaram com o movimento. Eles cobram do governo um reajuste de 13,01%, além de progressões na carreira, melhores condições de trabalho, bem como reforma em algumas unidades de ensino.


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