Redação
O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen) realizou uma coletiva na tarde desta segunda-feira (17) para explicar que o serviço não foi paralisado e que apenas o número de visitas foi limitado por acreditar na insuficiência de servidores. O grupo ainda busca o aumento no número de efetivos. No dia 13 de outubro, a Justiça determinou a suspensão da feira no local.
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O presidente do sindicato, Klayton Anderson, destacou que a situação nos presídios é calamitosa. Segundo informações passadas pelos representantes dos agentes penitenciários, as negociações com o governo sobre o efetivo não tiveram grandes avanços em encontros anteriores. "Nós nos reunimos várias vezes e pouco foi evoluído em relação ao assunto. Temos que alertar que a qualquer momento poderemos ter uma rebelião ou uma fuga em massa nos presídios", destacou.
No encontro, o sindicato apresentou uma tabela que, segundo a entidade, mostra a sobrecarga dos agentes considerando o número de detentos nas unidades. No presídio Baldomero Cavalcanti, dez agentes são responsáveis pela supervisão de 1.300 presos. No Cyridião Durval, o número de servidores diminui para oito, com o total de oitocentos presos. Já no Cadeião, os dados revelam que são seis agentes penitenciários para 750 detentos.
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