Setores econômicos de Alagoas cresceram 22% em setembro, aponta boletim da Sefaz

Publicado em 14/10/2021, às 07h13
Sefaz -

Ascom Sefaz

A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) divulgou, nesta quarta-feira (13), o novo boletim do movimento econômico em Alagoas que constata que as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria, obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 22% no mês de setembro em relação ao mesmo período do ano anterior.

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A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas durante a pandemia na economia do estado e como esta vem se comportando diante deste cenário. O crescimento ocorreu de forma diferente entre as três atividades econômicas.

Atacado - O setor atacadista teve aumento de 14% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de atacadistas de produtos químicos (28%), combustíveis (27%), atacadista de alimentos (9%) e atacadista de mercadorias em geral (5%), que representaram 78% dos valores totais emitidos.

Varejo - Já o varejo também apresentou um crescimento de 19% no seu total, destacando os valores mais significativos de emissões: o comércio varejista de cosméticos (59%), combustíveis (32%), hipermercados, supermercados e alimentos (27%), medicamentos (14%) e veículos (12%), que representam 73% do total de emissões do período.

Em especial, alguns setores tiveram um crescimento representativo, como: os frigoríficos e peixarias (76%), varejista de tecidos (33%), bebidas (24%), dentre outros. Estas atividades somadas representam apenas 1% do total de emissões do período. Na ocasião, houve um aumento significativo em termos percentuais nas atividades econômicas, havendo uma volta gradativa ao funcionamento destas, obedecendo aos decretos estaduais emitidos, objetivando o controle da pandemia da COVID-19 em Alagoas.

As atividades econômicas que apresentaram resultados negativos foram os varejistas de móveis (-13%), as lojas de departamentos (-12%) e artigos de armarinho (-2%), que representam apenas 5% do total de emissões do período.

Indústria - O segmento industrial teve crescimento de 35% no total, tendo se destacado positivamente entre os valores mais significativos a fabricação de cloro e álcalis (430%), petróleo e gás (89%), fabricação de produtos químicos (43%), fabricação de açúcar (48%), fabricação de alimentos (14%) e a fabricação de resinas (10%), representando um total de 70% dos valores de emissões no período. As atividades que tiveram resultados negativos foram fabricação de álcool (-40%), fumo (-32%) e moagem de alimentos (-16%), representando 5% do total de emissões no período.

Bares e restaurantes - A atividade econômica de bares e restaurantes está enquadrada em prestação de serviços, porém, devido ao fato desta ter sido afetada diretamente pelos decretos estaduais que restringiram as atividades econômicas, faz-se necessária uma análise desta atividade de forma específica. Fazendo uma análise comparativa de janeiro a setembro/2021 com o mesmo período do ano anterior, verifica-se um crescimento médio nominal nesta atividade de 93%.

Além disso, foi constatado que a atividade econômica de bares e restaurantes está em crescente evolução, tendo em vista que no exercício anterior estes estavam com suas atividades lentamente voltando à normalidade. Observa-se um crescimento nominal mensal de 4% em janeiro, 9% em fevereiro, 6% em março, 133% em abril, 181% em maio, 152% em junho, 194% em julho/2021, 92% em agosto/2021 e 68% em setembro quando comparados com estes mesmos meses do ano anterior. 

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