Servidores da Rede Estadual entram em greve a partir desta quinta-feira (10)

Publicado em 09/08/2023, às 11h40
Assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) | Foto: Cortesia / Sinteal -

TNH1

Nesta quinta-feira (10), os trabalhadores da Rede Estadual em Educação vão iniciar uma greve de três dias. A decisão de parar as escolas foi tomada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), para pressionar o Governo do Estado a implantar o percentual do piso da educação de 14,95% e outras 11 reivindicações da categoria.

LEIA TAMBÉM

De acordo com Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, estão sendo realizadas mobilizações nas escolas e diálogo com a comunidade escolar sobre as razões da greve. “Estamos lutando pela qualidade da educação pública, pela valorização dos profissionais que estão cotidianamente com os filhos do povo. Temos o cuidado de dialogar e explicar aos pais, mães e estudantes como é a realidade, o salário, as carreiras, os direitos de quem trabalha na educação. 

Izael Ribeiro, presidente do Sinteal. Foto: Cortesia / Sinteal 

Segundo o Sinteal, as escolas estarão paradas, mas a categoria estará ativa. Na próxima sexta-feira (11), Dia do Estudante, haverá vários atos públicos pelo estado. Em Maceió, o protesto acontecerá, de manhã, no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no bairro do Farol, onde fica localizada a sede da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Além do reajuste de 14,95% para toda a categoria e em todos os níveis, conheça outras reivindicações dos trabalhadores:

 1) Complementação de carga horária para professores(as) e funcionários(as); 

 2) Concurso Público para o quadro funcional efetivo da SEDUC/AL; 

 3) Mudança de letras dos(as) funcionários(as) da Educação; 

 4) Mudança de letras dos(as) profissionais do Magistério; 

 5) Revisão do valor do Difícil Acesso; 

 6) Gratificação para todos(as) os(as) Coordenadores(as) Pedagógicos(as); 

 7) Implantação do piso salarial na carreira do magistério; 

 8) Organização do Calendário de Férias; 

 9) Condições de trabalho; 

10)Vale-transporte;

11) Vale-refeição.

Na segunda-feira (14), terceiro dia de greve, será realizada uma assembleia estadual. “A educação tem recursos; a educação tem necessidades. Não vamos aceitar um “Não” como resposta final. Exigimos respeito e vamos continuar a luta. Fizemos um dia de paralisação, e, agora, teremos a greve de três dias. Esperamos que não seja necessário decretar greve por tempo indeterminado, finalizou Izael.

O TNH1 entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Veja a nota abaixo:

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) reafirma seu compromisso com a valorização do profissional da Educação, mantendo diálogo permanente com servidores e entidade de classe.

Sobre as reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), informa já ter acolhido quase que a totalidade das pautas. Prova disso é que 10.775 pagamentos de férias já foram efetuados no primeiro semestre deste ano, enquanto 2.791 processos para aumento de carga horária já foram validados, conforme carência por unidade de ensino.

Quanto à mudança de letra, todos os profissionais receberão os valores retroativos quando da conclusão de cada processo. O mesmo vale para o auxílio deslocamento, criado pela equipe da Superintendência de Valorização de Pessoas (Supev) desta secretaria, que realiza estudo sobre as condições de acesso às escolas da rede estadual para, então, proceder os pagamentos. Ressalte-se, ainda, que o reajuste de 14,95% para o magistério também já foi implantado, no mês de março, e com retroativo a janeiro de 2023.

Os profissionais que aderirem à mobilização, por sua vez, serão orientados pela Superintendência de Gestão da Rede Escolar acerca da necessidade de reposição das aulas, conforme calendário específico.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Governador vai enviar projeto de lei à ALE para criação da CNH Social em Alagoas Confira a previsão do tempo para esta quarta-feira (04) em Alagoas Criança de dois anos, vítima de capotamento na Serra da Barriga, recebe alta médica MP instaura procedimento para investigar violência obstétrica durante parto em hospital de AL