Servidores da Educação encerram greve e aulas retornam nesta quarta

Publicado em 08/09/2015, às 14h32
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Redação

Trabalhadores acataram reajuste de 7% proposto pelo governo do Estado (Crédito: Site Sinteal)

Após quase dois meses, foi encerrada nesta terça-feira (8) a greve dos servidores da educação de Alagoas. As aulas nas unidades de ensino atingidas pela paralisação serão retomadas já nesta quarta.

A categoria se reuniu em assembleia e decidiu aceitar o reajuste proposto pelo governo de 7%, parcelado em três vezes. Apesar do fim da paralisação, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas, Consuelo Correia, afirmou que irá retomar as negociações com o governo nas próximas horas.

“Aceitamos voltar, mas não estamos satisfeitos com os valores propostos. A luta vai continuar. Só concordamos porque tivemos a garantia de que nossa pauta será revista. Sentaremos com o secretário de Educação, Luciano Barbosa e, posteriormente, com o governador, para retomar a negociação”, assegurou Consuelo, que adiantou que no próximo dia 23, está marcada uma nova reunião com a categoria.

Com a paralisação, centenas de estudantes foram prejudicados e ficaram sem aulas. De acordo com Consuelo, o calendário será reposto. "Não é nossa intenção prejudicar os alunos. Iremos divulgar em breve nas escolas os horários de reposição das aulas, de modo a igualar o conteúdo com os das outras unidades", completou. 

O reajuste

Sobre os índices aprovados na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) na última semana, os deputados da bancada governista alegaram que em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o reajuste não tinha como ser maior. Isto porque, segundo eles, qualquer aumento além do aprovado iria significar um grande comprometimento dos cofres públicos. Após aprovação na ALE, o reajuste deve ser sancionado pelo governador Renan Filho nos próximos dias.

A greve

Os servidores da Educação Estadual declararam greve no dia 16 de julho, e mesmo depois de terem recebido ordem judicial para interromper a paralisação, continuaram com o movimento. Eles seguem cobrando do governo um reajuste de 13,01%, além de progressões na carreira, melhores condições de trabalho, bem como reforma em algumas unidades de ensino.


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