Serviço de Convivência reforça atendimento a crianças e adolescentes

Publicado em 20/11/2018, às 13h35
Secom Maceió -

Secom Maceió

Mais de mil crianças e adolescentes de Maceió são acompanhados pelos grupos do Serviço Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). Na prática, elas recebem atenção extra depois da escola, quando participam de atividades socioeducativas, culturais, esportivas e de lazer.

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O objetivo, segundo o prefeito Rui Palmeira, é cuidar e mudar a realidade dos usuários. “Atualmente, Maceió conta com 16 núcleos de SCFV, localizados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e nas unidades Caic/Ufal, Juvenópolis e Lar São Domingos, que atendem mais de mil crianças e jovens, com idade entre 5 e 12 anos. Dessa forma reforçamos nosso trabalho de inclusão social ao mantê-los na sala de aula e em atividades que irão ocupar seus dias e suas mentes. Acredito que o futuro deles tem tudo para ser melhor”, afirma o gestor.

Nestas unidades acontecem, diariamente, oficinas de dança e artesanato, aulas de Educação Física, capoeira, reforço escolar, passeios, aulas de teatro e palestras educativas. “As crianças frequentam o Serviço de Convivência no horário oposto ao turno escolar. Os familiares e a comunidade também são orientados sobre lições sociais que buscam fortalecer vínculos e prevenir a ocorrência de situações de exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil”, disse Palmeira.

No Cras Área Lagunar, as atividades acontecem todas as quintas-feiras no horário da manhã e tarde. Lá, são atendidas cerca de 80 crianças da região. “Queremos estar mais próximos da população e esse trabalho realizado nas unidades permite que sejam reconhecidas as desigualdades sociais e aproxime as políticas públicas dos usuários”, destacou o prefeito. 

Rui Palmeira também ressaltou o empenho do Município no enfrentamento ao trabalho infantil durante todo o ano. “Ele é feito nos equipamentos sociais de Maceió e em ações itinerantes, por meio do Peti Volante, orientando sobre os riscos desta prática e inserindo crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. No verão, por exemplo, os trabalhos são intensificados na orla com ações de orientação com os ambulantes para não utilizar mão-de-obra infantil na atividade que exercem e com banhistas para que não comprem produtos e serviços ofertados por crianças”, afirmou. 

A Semas orienta a população a não comprar ou contratar serviços ofertados por criança e denunciar os casos pelo Disque 100, aplicativo Proteja Brasil ou Conselho Tutelar mais próximo.

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