Gabriel Amorim* com TV Pajuçara
Se você já sofreu com a falta de informação sobre os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas, seus problemas estão prestes a acabar. Para ajudar a população, a TV Pajuçara acaba de lançar sua nova série, o Ache o Doutor. Até o final de outubro, toda terça-feira irá ao ar, dentro do Balanço Geral Alagoas, a série que mostra uma espécie de guia com os atendimentos médicos e serviços da rede pública.
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E para dar início a série, o Ache o Doutor desta semana foi destinado aos alagoanos que procuram a prevenção e o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) pelo SUS. Na Travessa Misael Domingues, no Centro de Maceió, está localizado o Bloco I do Pam do Salgadinho, que reúne os serviços para para os pacientes que suspeitam ou que já são, de fato, diagnosticados.
Assista ao 1º episódio:
Por lá, há a coleta e o teste para as infecções sífilis, HIV e Hepatite B e C. Um dos psicólogos que atendem no local, Fábio Mota, falou sobre como é feito o procedimento. “A gente checa, aqui na recepção, a presença de um documento com foto e do cartão SUS. A partir daí, a pessoa pega a ordem de chegada e vem até o setor de aconselhamento, onde é orientada sobre a importância, as motivações e as necessidades para fazer o teste”, disse ao repórter Bruno Protasio, da TV Pajuçara.
“Na sala de coleta, a gente pega o sangue e coloca o reagente. Dentro de 15 minutos, nós temos o resultado”, finalizou e disse, ainda, que há a possibilidade de o paciente ser atendido por um psicólogo, caso esteja muito abalado pelo diagnóstico.
(Crédito: Ascom SMS)
Devido a alta procura, a espera para começar o acompanhamento médico pode chegar a dois meses. No entanto, há casos que podem ser antecipados após análise interna. Diariamente, são feitos cerca de 50 testes, com um índice de um ou dois casos confirmados. A maioria dos positivos são de HIV.
Atualmente, o tratamento feito no Pam Salgadinho tem resultados excelentes. A exemplo de uma mulher, que descobriu ter uma IST há 11 anos e que sofreu com depressão por anos, chegando até a perder 10 kg, e que tem a doença sob controle. “Hoje sou detectada e não passo a minha patologia para ninguém. Mas a gente tem que se prevenir. Eu dou graças a Deus, porque tem o tratamento aqui de seis em seis meses”, falou a moça, que preferiu não se identificar.
Outro paciente também relatou que agora consegue levar uma vida normal, mesmo descobrindo o diagnóstico de HIV aos 51 anos durante um exame de rotina. “Eu levo uma vida normal, agora nos meus 63 anos de idade. É muito importante ter uma boa alimentação, se exercitar e ter uma noite de sono regrada. Eu tive que me adaptar durante esses últimos 12 anos que eu estou fazendo esse tratamento."
Os atendimentos e serviços são feitos de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde, e não precisam de encaminhamento médico, basta apenas fazer o teste e seguir com o tratamento em sua área especializada. Assim, a transmissão é freada e a saúde do paciente é garantida.
*Estagiário sob supervisão
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