Seprev promove oficina de fotografia com adolescentes do bairro do Jacintinho

Publicado em 09/07/2019, às 20h03
Daniel Dabasi -

Ascom Seprev

Fotografar é colocar na mesma linha a cabeça, o olhar e o coração. A frase do famoso fotógrafo francês Henri Cartier- Bresson expõe bem o Retrato das Quebradas, promovido pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev).

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Abordando o poder de transformação das imagens e o olhar diferenciado sobre a prevenção à violência na comunidade em que vivem, adolescentes e jovens participaram na segunda-feira (08), na Casa de Direitos, no bairro do Jacintinho, em Maceió, de uma oficina de fotografia do projeto.

Na oportunidade, a Superintendência de Prevenção à Violência iniciou a tarde de oficina com a exibição do documentário alagoano Monstro Que Nada seguido de bate-papo entre os jovens sobre o filme, que já foi apresentado na Mostra Ateliê Sesc de Cinema, no Festival Sergipe de Audiovisual e naMostra Sururu de Cinema Alagoano.

Ainda durante a tarde, o fotógrafo e técnico da Seprev, Vítor Beltrão ministrou uma miniaula sobre história da fotografia, conceitos básicos da arte e depois realizou uma atividade prática num estúdio improvisado na sala de aula.

Israel Luiz, de 17 anos, é entusiasta da fotografia e aproveitou a oficina promovida pela Seprev para tirar as dúvidas e conhecer mais sobre a área. “Eu moro no Jacintinho há muito tempo e nunca tinha tido a oportunidade de participar gratuitamente de algo tão interessante quanto a arte da fotografia. Foi uma aula muito produtiva porque primeiro aprendemos os conceitos não só sobre a técnica como a história e depois ainda aplicamos as dicas”, contou.

De acordo com a coordenadora do projeto, Nayara Lucas, após as capacitações os jovens terão a responsabilidade de tirar fotografias das comunidades que estão inseridos retratando as formas de prevenção à violência.

“Vamos realizar, em breve, uma exposição fotográfica na Casa de Direitos com as imagens que eles fotografaram sobre a temática da prevenção aos mais variados tipos de violência na comunidade. O nosso papel também é trabalhar a autoestima de cada adolescente e assim torna-lo protagonista da própria história”, explicou Nayara. 

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