Sem imagens de câmeras, investigação da morte de adolescente no Tabuleiro não avança

Mais de um mês após o assassinato do adolescente Pedro Henrique Souza da Silva, de 17 anos, vítima de latrocínio, a polícia ainda não conseguiu identificar os responsáveis pelo crime.

Policiais da Delegacia de Roubos da Capital (DRC) solicitaram imagens de câmeras de segurança de três estabelecimentos nas imediações da Bomba do Gonzaga, no Tabuleiro do Martins, em Maceió, onde o crime aconteceu, para tentar identificar os autores.  Porém, os proprietários disseram à polícia que não foram captadas imagens do crime, o que prejudicou as investigações.

O jovem Pedro Henrique estava prestes a completar 18 anos quando foi vítima de latrocínio na porta de casa, onde estava com amigos e familiares, no dia 20 de setembro deste ano. De acordo com informações colhidas na DRC pela reportagem do TNH1, não há dúvidas que os suspeitos queriam os objetos de valor de quem estava no local, e um deles atirou no adolescente pelas costas, quando ele tentou correr.

Ainda segundo informações da delegacia especializada, testemunhas já foram ouvidas e as investigações prosseguem. As imagens, além de servirem na identificação dos suspeitos, também fariam parte do inquérito e serviriam de prova contra os suspeitos.

Pedro já tinha sofrido uma outra tentativa de assalto na mesma residência, há menos de uma ano. A informação foi confirmada no dia seguinte ao crime pelo pai de Pedro, o contador Marcelo Jorge da Silva. Muito abalado, ele deu detalhes da morte de seu filho, que trabalhava como seu auxliar.

“O Pedro passou o dia trabalhando comigo no escritório e depois seguiu para casa. Ele estava na porta de casa quando chegaram os quatro homens. Dois deles ficaram dentro do carro enquanto os outros anunciaram o assalto”, contou Marcelo. Pedro teria tentado correr para se livrar dos assaltantes, mas foi atingido.