Secretária de Esportes garante que estádio Rei Pelé não está vetado para o Alagoano

Publicado em 20/01/2016, às 20h27

Redação

A três dias do início do Campeonato Alagoano, o estádio Rei Pelé, principal palco esportivo de Alagoas, segue sem poder receber partidas oficiais por não apresentar os laudos necessários. Contudo, a Secretária de Esporte Lazer e Juventude, Cláudia Petuba, em entrevista a Rádio Pajuçara FM, desmentiu os boatos de que o Trapichão estaria vetado para a primeira rodada do estadual.

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“O estádio Rei Pelé não está vetado. Eu desconheço qualquer tipo de documento ou qualquer tipo de órgão que tenha gerado isso. Estamos fazendo as adequações necessárias que normalmente nas vésperas de todos os campeonatos os órgãos competentes já fazem e estamos muito otimistas de que vamos solucioná-las”, afirmou.

Na manhã de hoje (20), o estádio passou por uma nova vistoria da Polícia Militar e, segundo a Secretária, apresentou apenas um entrave. “A exigência é sobre uma área de concreto, que poderia ser solta pelos torcedores e serem desprendidos pedaços de concreto, que poderiam ser utilizados como armas em um eventual conflito entre torcidas”, explicou.

Ainda de acordo com a Secretária, o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Felipe Feijó, doou o material necessário para a realização do reparo na área. A previsão é que até a próxima sexta-feira (22) uma nova vistoria seja realizada para definir se o palco esportivo estará apto ou não para o Alagoano.

Questionada pela equipe da Pajuçara FM sobre a avaliação tardia no Rei Pelé, a secretária Cláudia Petuba encarou a situação como um procedimento padrão as vésperas da competição e afirmou que o local sempre esteve aberto para as inspeções necessárias dos órgãos responsáveis, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e Alagoas (CREA).

Entenda a polêmica

Após a vistoria feita pela PM, surgiu a informação nas redes sociais de que o Trapichão estaria vetado para receber jogos oficiais por não se adequar as normas exigidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), dentre elas, as condições das câmeras de segurança e também das catracas eletrônicas.

O impasse na informação se manteve, uma vez que a assessoria da PM afirmou que a vistoria foi realizada por uma comissão e que quem deveria se pronunciar sobre o caso seria a própria Federação, que por sua vez confirmou não ter recebido nada oficial quanto a possível interdição.

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