Assessoria
Ultimamente, o termo metaverso passou a se popularizar e, por isso, causou curiosidade em estudiosos e usuários da Internet. Em 2021, o Facebook mudou seu nome para “Meta” em referência ao termo e em sinal aos próximos passos da marca. Mas afinal, o que é metaverso e como essa tecnologia será usada como alternativa de comunicação e relacionamento?
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O metaverso é uma espécie de realidade alternativa, em um mundo virtual. Através de tecnologias como a Realidade Virtual, Realidade Aumentada e hologramas, os usuários da internet poderão se inserir nessa realidade alternativa por meio de avatares.
Apesar da recente popularização do termo metaverso, esse termo e tecnologia não são novidades. O termo foi criado em 1992 pelo escritor Neal Stephenson, no livro de ficção científica “Snow Crash”. No livro o protagonista Hiro é um entregador de pizza na “vida real” e um samurai no mundo virtual. Outro exemplo de uso do metaverso foi no jogo Second Life, lançado em 2003 e que virou febre entre os jovens da época. Nele, os usuários podiam criar avatares para interagir com outros usuários em um ambiente 3D de simulação da vida real.
Para o comunicador e coordenador pedagógico do curso de Publicidade e Propaganda da Unit/AL, Beto Macário, as sinalizações de investimento no metaverso, entre empresas de tecnologia, a exemplo do Facebook, fez com que outras empresas já demarcassem “terreno” no espaço virtual.
“Partimos do princípio de que o metaverso é uma proposta de comunicação e interação social, um novo ambiente virtual que vem surgindo e que os usuários acessam e que, muitas vezes, toda e qualquer ação dessa natureza cria um simulacro e extensão do nosso corpo. Neste contexto, já conseguimos ver a movimentação de algumas empresas marcando seu terreno neste espaço”, conta.
Macário também menciona que, como a tecnologia ainda está sendo aprimorada, o comportamento de consumo e interação dos usuários diante das marcas dentro do metaverso ainda será analisado com o passar do tempo.
“Neste momento estamos vivendo a efervescência dessa nova ferramenta e como o comportamento de consumo e interação entre pessoas, marcas e outros setores estarão dentro desse universo. A princípio é algo bastante promissor pela abertura de mercado que teremos”, reforça.
Macário ainda menciona que através da realidade alternativa e da interação por avatares, o que há de melhor nas interações feitas na “vida real” poderão ser potencializadas e atrair a relação de consumo e produção de conteúdo para a plataforma digital que irá proporcionar essa extensão.
Diferentemente do que já foi lançado a respeito de realidades alternativas, como o jogo Second Life, o metaverso deve ser um espaço em que os usuários poderão não apenas se divertir, como trabalhar, realizar compras para a “vida real” e para o espaço virtual e fazer qualquer outra interação que não necessite de contato físico.
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