Saiba mais sobre a doença do carrapato

Publicado em 01/02/2023, às 07h01

Deisy Nascimento

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A gente sabe que os nossos cães adoram correr, brincar e passear em parques, praças, praias e áreas abertas. Mas, mesmo amando sabendo que eles curtem se divertir ao ar livre, é preciso garantir alguns cuidados para que não contraiam a doença do carrapato.

Muito comum no verão, se não for bem tratada, essa doença pode resultar em sérias consequências. Primeiro, é importante afirmar que o carrapato é um dos maiores causador de doenças em cães, mas ele não vive no animal. Os carrapatos vivem nos gramados, no solo e só usam os cães para se nutrir se alimentar de sangue.

A doença do carrapato é, na verdade, o nome comum de duas doenças transmitidas pelo carrapato, sendo o Rhipicephalus sanguineus comumente presente. A primeira, chamada erliquiose, ocorre quando a bactéria Erhliquia canis entra na corrente sanguínea do pet. A segunda, a babesiose, é causada pelo protozoário Babesia canis.

As duas acontecem de maneira muito parecida: os agentes atacam as células de defesa do corpo e afetam órgãos importantes como pulmão, rins e fígado. Se contaminado, o cão pode ter problemas e até acabar morrendo.

Isso significa que, se você encontrar um carrapato em seu amigo, deve ficar de olho! Em caso de alterações, não hesite em levá-lo imediatamente ao veterinário.

A doença do carrapato apresenta duas fases: a primeira delas é chamada de aguda. Já quando está em estágios mais avançados, é conhecida como crônica. Normalmente, a partir de 8 a 20 dias depois do contágio já é possível notar alguns sinais no corpo do pet.

Pontinhos vermelhos em locais como abdômen, gengiva e olhos;
Hematomas;
Sangramento nasal, pela urina ou pelas fezes;
Apatia;
Perda de peso;
Febre.

Lembrando que os sintomas evoluem conforme o avanço da doença. Já no estágio crônico eles apresentam:

Febre;
Anorexia;
Artrite;
Convulsões.

Se você, tutor, notar qualquer alteração na saúde de seu pet, procure um especialista imediatamente! Somente um veterinário saberá identificar e adotar o melhor tratamento. Além disso, quanto antes for o diagnóstico, mais tranquilo será o tratamento.

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