Réu é condenado a mais de 28 anos de prisão por assassinar a ex-sogra

Publicado em 21/07/2017, às 17h24
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Redação

Acusado de matar a ex-sogra, Josefa Paulino Ferreira, em novembro de 2013, José dos Santos Silva foi condenado pelo Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri da Capital a 28 anos, dois meses e 24 dias de reclusão por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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O julgamento foi conduzido, nessa quinta-feira (20), pela magistrada Lorena Carla Sotto-Mayor, titular da 7ª Vara Criminal de Maceió. Como o réu já estava preso há três anos, oito meses e oito dias, ele ainda terá que cumprir 24 anos, seis meses e oito dias de reclusão.

Durante o julgamento, o Ministério Público Estadual (MP/AL) pediu a condenação do réu por homicídio qualificado consumado e ameaça. Quanto ao crime tentado, praticado pelo réu na manhã do assassinato, pugnou pela ausência de intenção de matar.

De acordo com o processo, Mikaelle Paulino teria saído de casa depois de sofrer diversos maus-tratos, físicos e psicológicos, pelo companheiro. José dos Santos ameaçava tirar a vida dos únicos familiares da vítima caso ela o deixasse.

Na manhã do dia do assassinato, por volta das 9h, José dos Santos invadiu a residência da vítima e perguntou se Mikaelle reataria o relacionamento. Após a recusa, ele desferiu um disparo de arma de fogo, que não atingiu nenhuma das pessoas que estavam no local. Mas, antes de sair, o réu teria dito que se Mikaelle não voltasse para ele, mataria sua mãe e seu irmão.

À noite, José foi até a Igreja Assembleia de Deus, no bairro Santa Lúcia, onde estava a ex-companheira e sua mãe. O réu insistiu para que ela voltasse para ele e, após nova recusa, mandou que chamassem a mãe dela para conversarem. Quando a ex-sogra foi ao seu encontro, ele disparou diversos tiros de arma de fogo, sem chances de defesa da vítima.

Após o crime, José dos Santos continuou ameaçando a vítima, dizendo que mesmo que fosse preso mandaria matar Mikaelle e seu irmão, que com medo não puderam ir ao velório de sua mãe. Ao ser preso, o réu confessou o crime.

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