Redação
No dia 8 de novembro fará nove meses da interdição do segundo piso do Estádio Rei Pelé, onde se localiza as cadeiras especiais. Durante um jogo do Campeonato Alagoano, entre CSA e CEO em fevereiro deste ano, um estrondo foi ouvido por torcedores e membros da imprensa que estavam no local. Houve ainda correria de alguns torcedores após o barulho.
No mesmo dia, foram constatadas algumas rachaduras no local e desde então o setor, que comporta 800 cadeiras, está interditado. Na época, a Secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj) informou que um diagnóstico seria realizado em parceria com a Secretaria de Infraestrutura de Alagoas (Seinfra) para solucionar o problema.
Já na última terça-feira, durante o Fórum do Futebol Alagoano, realizado no auditório do Estádio Rei Pelé, a secretária da Selaj, Cláudia Petuba, trouxe novidades a respeito da interdição do segundo piso da cadeira especial do Trapichão, mas prazos não foram informados.
Segundo a secretária, o valor somente do projeto para reforma é de R$ 100 mil. Já para a realização da obra, o Estado terá que investir de R$ 1 milhão a R$ 3 milhões. No entanto, segundo a Selaj, o atraso para início dessa reforma se dá por questões financeiras e burocráticas.
“Temos um gasto de R$ 180 mil por mês com o Estádio Rei Pelé. São R$ 31 mil em média só de energia elétrica”, informou Petuba. Ainda segundo a secretária, o Estado estuda uma parceria público-privada, em conjunto com os clubes alagoanos e a Federação Alagoana de Futebol (FAF), para realizar melhorias e diminuir os gastos mensais do Estádio Rei Pelé.
Relembre:
- Interditado há mais de três meses, setor de cadeiras especiais do Rei Pelé não tem prazo de liberação
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