Flávio Gomes de Barros
Tenho dito e repetido que partido político no Brasil não serve para nada, a não ser para atender aos interesses pessoais dos próprios... políticos.
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E isso se repete agora com João Henrique Caldas, reeleito prefeito de Maceió, que troca a presidência do PL em Alagoas para se integrar à base aliada do governo Lula (PT).
As juras de fidelidade a Jair Bolsonaro, que sempre obteve votação expressiva em Maceió, agora fazem parte do passado.
Uma indiferença que JHC já havia demonstrado há duas semanas, ao desprezar a presença do antigo guru em Alagoas - não foi sequer recepcioná-lo quando o ex-presidente desembarcou no Aeroporto Zumbi dos Palmares.
Segundo a colunista Malu Gaspar, de "O Globo", essa metamorfose do tem tudo a ver com a pretensão da Procuradora de Justiça Marluce Caldas, tia de JHC, em ser nomeada pelo presidente Lula para uma vaga de ministra do Superior Tribunal de Justiça.
As circunstâncias me levam a refazer mais uma indagação que tenho feito ao longo dos meus 50 de profissão: "Afinal, para que serve partido político"?
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