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A Justiça alagoana, por meio da 17ª Vara Criminal, suspendeu o funcionamento das sedes da torcidas organizadas Mancha Azul (CSA) e ComandoAlvi-Rubro (CRB). Além de determinar o fechamento das sedes, a Justiça também solicitou o bloqueio das redes sociais das duas organizadas.
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Na manhã desta terça-feira (19), uma operação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Alagoas cumpriu 15 mandados de prisão contra as duas organizadas, sendo 11 deles contra diretores das torcidas por envolvimento em diversos crimes, dentre eles, a prática de homicídios.
Além dos mandados, a operação, denominada Red Blue — uma referência em inglês as cores dos dois times — também interditou e lacrou a sede das duas torcidas. A operação também cumpriu 17 mandados de busca e apreensão.
Investigações - De acordo com o diretor de Polícia Judiciária da Capital e Metropolitana (DPJ1), delegado Lucimério Campos, as investigações foram iniciadas há um ano, após atos violentos que mutilaram pessoas aleatórias em consequência da explosão de bombas caseiras espalhadas pelas ruas da capital e também depois de crimes contra torcedores do Centro Sportivo Alagoano (CSA) e do Clube de Regatas Brasil (CRB).
Ainda segundo o delegado, todo o material que foi encontrado na sede das torcidas organizadas Mancha Azul, no Centro de Maceió, do Comando Alvirrubro, no Poço, como camisas, foi apreendido. “Nós tivemos autorização para apreendermos todos aqueles materiais que não tem qualquer regularidade fiscal. São materiais que fazem apologia à violência e isso não tem relação com o futebol”, afirmou Lucimério.
A Justiça também determinou a suspensão do funcionamento das torcidas organizadas. “Elas estão por decisão judicial, suspensa de suas atividades, até que seja decidido, sob o pedido principal da polícia, e aqui também confirmado pelo Ministério Público, por meio do Gaeco, no sentido de que elas sejam fechadas definitivamente. E também nós tivemos uma decisão da 17ª Vara Criminal da Capital inédita, que foi a de derrubar as redes sociais. Nós já comunicamos a Meta, empresa que gere as contas no Instagram, onde estão são as principais redes das torcidas, e estamos aguardando o prazo de 48 horas concedido pelo Judiciário para que as contas sejam derrubadas”, concluiu o delegado Lucimério Campos.
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