Quem era o jornalista brasileiro morto a tiros no México

Publicado em 05/12/2024, às 14h25
Quem era o jornalista brasileiro morto a tiros no México - Reprodução / Redes sociais

Folhapress

O jornalista brasileiro Adriano Bachega, 53, foi morto a tiros em Monterrey, no México, na terça-feira (3).

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Natural de Araucária, no Paraná, o jornalista morava no México havia mais de dez anos.

Segundo o perfil de Adriano no LinkedIn, ele foi até o país latino em 2012 para trabalhar com a implementação de tecnologia no Complexo Petroquímico Etileno 21, da Odebrecht, ficando na companhia até 2015.

Após deixar a construtora, Adriano passou a ministrar consultorias de administração de empresas e aulas como "coach" para empresários.

Bachega se apresentava como diretor do jornal Diario Digital Online. O jornal, que não faz publicações desde o dia anterior à morte do brasileiro, se apresenta como "comprometido com a verdade, imparcialidade e qualidade de informação".

O brasileiro também tinha um site de notícias com o próprio nome. Ele fazia publicações sobre economia e tecnologia na plataforma.

Casado há cinco anos. Poucos dias antes de morrer, ele publicou uma foto comemorando bodas com a esposa. "Muito obrigado por generosamente compartilhar os últimos 1.825 dias comigo", afirmou.

Além da esposa, Adriano deixa três filhos, dois deles do primeiro casamento. O corpo dele vai ser enterrado em San Jose de Arriba, no estado de Nuevo León, nesta quinta-feira (5).

Familiares lamentaram a morte. O irmão de Adriano, Weslen Bachega, usou as redes sociais para publicar uma nota de pesar sobre a perda do irmão. "Perdi um cara que mais acreditou em mim, no meu potencial, estou sem chão", disse.

A mãe do jornalista também manifestou pesar. "Deus, dai-me forças", comentou na última foto postada pelo filho nas redes sociais.

O QUE SE SABE SOBRE O CRIME - Adriano foi assassinado enquanto dirigia em uma rodovia entre Monterrey e San Pedro Garza García. Segundo o jornal La Opinión, um veículo com homens armados emparelhou ao lado do dele, disparando em seguida.

Ninguém foi preso por envolvimento com o crime até o momento. O local passou por perícia e cartuchos de bala foram encontrados.

Segundo ataque a jornalistas em uma semana. Dias antes da morte de Adriano, a jornalista Victoria García Álvarez foi ferida a tiros no braço após homens em uma caminhonete dispararem contra o carro no qual ela estava. Ela recebeu alta após passar por atendimento médico.

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