Queimadas aumentaram preço de picanha, café e outros alimentos; veja lista

Publicado em 04/10/2024, às 10h24
O preço das carnes bovinas foi o mais afetado | Reprodução/Pexels -

CNN Brasil

As mudanças climáticas apresentam impactos claros no mundo, e no agronegócio não é diferente. Mas agora, com a situação de seca e queimadas que atingem todo o Brasil, a situação se agravou.

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Segundo um levantamento da Neogrid, cedido com exclusividade à CNN, produtos essenciais, como café, feijão, carnes e leite, encareceram com a piora da crise.

O aumento do número dos incêndios se deu ao longo de agosto, e a pesquisa aponta que, em um período de seis semanas, o preço das carnes bovinas foi o mais afetado.

Em específico o da picanha, que saltou 43,5%, de R$ 59,62 na semana de 4 de agosto para R$ 85,56 na de 15 de setembro.

“O aumento dos focos de incêndio intensificou o prejuízo sofrido pela produção de alimentos, que já vinha sendo afetada pelas secas”, explica Anna Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid.

“Os impactos ocorrem na agropecuária devido à migração para a criação de gado em confinamento, o que envolve custos muito maiores e influencia diretamente no preço da carne e dos lácteos.”

Já o leite subiu 9,6% no mesmo recorte, saindo de R$ 6,02 por litro para R$ 6,60, segundo os dados cedidos à CNN.

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