Quando o perdão é fundamental para a reconciliação familiar – inclusive na atividade política

Publicado em 20/08/2024, às 09h45

Redação

A renovação política dentro de uma mesma família é tradição no mundo inteiro e um dos exemplos mais marcantes nos dá os Estados Unidos, com a família Kennedy e, mais ainda, com dois homônimos, pai e filho, exercendo a Presidência da República naquele país – George Busch e George W. Busch.

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No Brasil a situação se repete e, no caso de Alagoas, há situações de verdadeiras capitanias hereditárias, com a renovação política se transferindo, muitas vezes consecutivamente, até de avô para neto – Maceió é um grande exemplo disso.

Há quem critique essa predominância de membros de uma mesma família se revezando no exercício do poder, mas nada há quanto a isso que contrarie os princípios democráticos.

Lamentável mesmo é constatar a divisão de famílias na busca pelo poder, ao ponto de haver políticos deixando de apoiar o próprio irmão para participar de campanha do seu adversário, pai contra filho, marido contra mulher…

Na atual campanha eleitoral aqui no Estado há vários casos desses, o que somente contribui para desagregar as famílias, deixando os parentes e amigos em situação desconfortável.

Nesse contexto, merece registro positivo a anunciada reconciliação entre o governador Paulo Dantas e seu pai, ex-deputado estadual e federal Luiz Dantas.

Em 2022, os dois se desentenderam publicamente, num episódio que ganhou dimensão nacional, mas agora também publicamente confirmam que fizeram as pazes e restabeleceram os laços familiares.

Pelo que ambos disseram, prevaleceu o sentimento do perdão.

Melhor assim – para eles, para a família e para os seus amigos.

 

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