VEJA.com
O médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, foi ouvido novamente na manhã desta terça-feira, 22, no Complexo Penitenciário Aparecida de Goiânia, pelos promotores Gabriella Queiroz e Paulo Penna Prado, do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O depoimento servirá para embasar uma terceira denúncia contra ele.
LEIA TAMBÉM
A promotoria não quis detalhar por quais crimes João de Deus será acusado agora. Atualmente, ele já é réu em duas ações na Justiça por violência sexual mediante fraude e estupro de vulnerável.
A primeira denúncia envolve quatro vítimas que teriam sido violadas durante atendimentos no ano passado e a segunda denúncia são mais cinco mulheres, que teriam na época dos fatos entre 8 e 47 anos.
Ele nega todas as acusações. Procurado por VEJA, o advogado Alberto Toron não se manifestou até a publicação desta nota.
No dia 10 de janeiro deste ano, a Polícia Civil de Goiás indiciou João de Deus e sua mulher, Ana Keyla Teixeira, por posse ilegal de armas. Em coletiva de imprensa para anunciar o fim da força-tarefa policial sobre os casos envolvendo João de Deus, a delegada Karla Fernandes anunciou ainda que ele foi indiciado por violação sexual mediante fraude. O crime teria sido cometido há três anos contra uma vítima que mora em São Paulo.
Segundo o MP-GO, já foram realizados 688 contatos sobre o médium, dos quais mais de 300 são de potenciais vítimas.
LEIA MAIS